28 de Maio de 2024

 

 Biomembrana látex C 

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Biomembranas a base de látex (Hevea brasiliensis) contendo lipossoma com curcumina (Curcuma longa) e papaína (Carica papaya) e seu uso associado a ledterapia para tratamento de úlceras crônicas e feridas diabéticas
Nº da proteção:  BR 13 2021 001944 0  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 02/02/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Marcella Lemos Brettas  | Lattes
  Franciéle de Matos da Silva  | Lattes
  Wellington Rodrigues  | Lattes
  Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury Rosa  | Lattes
  Breno Amadeus Sales Marinho de Sousa  | Lattes
  Cesar Romero Soares Sousa  | Lattes
  Ricardo Bentes de Azevedo  Lattes
  Thamis Fernandes Santanta Gomes  | Lattes
  Jaqueline Rodrigues da Silva  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Planaltina (FUP)  | Link do site
  Faculdade UnB Gama (FGA)  | Link do site
  Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Genética e Morfologia (GEM)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas  

 

 

A FOTOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

A utilização de dispositivos fototerápicos em tratamentos inflamatórios está cada vez mais presente no cenário dermatológico. Desde que o laser terapêutico surgiu, em meados da década de 60, o universo fototerápico no tratamento de distintas inflamações tem ganhado muita expressividade na comunidade científica. Neste contexto, as aplicações de LEDs (diodos emissores de luz) merecem destaque com utilização de dispositivos nos mais diversos campos da saúde. Esses dispositivos são capazes de aliar vantagens econômicas e terapêuticas. pois além do baixo custo de produção e da longa vida útil dos equipamentos, a exposição à luz gerada pelos LEDs pode acelerar o crescimento e aumentar a energia celular, contribuindo para o processo de cura. Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram um adesivo microperfurado fabricado em látex, associado a fontes luminosas do tipo LED para aplicação direta em processos inflamatórios humanos internos e externo.

 

BIOADESIVO ASSOCIADO AO LED PARA APLICAÇÃO IN LOCU EM PROCESSOS INFLAMATÓRIOS HUMANOS

A presente invenção aborda um adesivo microperfurado (fabricado com biomembrana naturais do látex) aderente sobre a porção da pele humana que apresenta processos inflamatórios e, por meio de fontes luminosas do tipo LED, instaladas em circuitos eletrônicos, emitindo diferentes comprimentos de onda, resultam em efeito cicatrizante da área. A maioria dos dispositivos para terapia com luz disponíveis no mercado tem caráter paliativo (sensações de relaxamento, alívio), não contribuindo diretamente no processo de cicatrização e cura das doenças inflamatórias. Já a presente inovação tecnológica representa uma alternativa com função terapêutica em processos inflamatórios.

 

VANTAGENS

• Eficácia: Aceleração da regeneração tecidual e melhora rápida de processos inflamatórios.
• Versatilidade: Dispositivo compacto, passível de customização (tamanho e forma), de baixo custo e de simples utilização; Adesivo biocompatível apropriado para aplicações em toda a região corporal, adequado para condições crônicas e agudas.
• Facilidade de Uso: Fácil aplicação, de maneira menos invasiva (estimulação natural do tecido celular).

 

 

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 inibidor PAN HDAC C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composições farmacêuticas compreendendo inibidores de histona desacetilases e seu uso como antifúngicos e potencializadores da atividade de agentes antifúngicos
Nº da proteção:  BR 10 2021 01693 2  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Universidade Federal do Ceará (UFC)  | Link do site
Data do depósito: 26/08/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Luiz Antonio Soares Romeiro  | Lattes
  Andressa Souza de Oliveira  | Lattes
Pela UFC:  Raimunda Sâmia Nogueira Brilhante  | Lattes
  Marcos Fábio Gadelha Rocha  | Lattes
  José Júlio Costa Sidrim  | Lattes
  Flávia Almeida Santos  | Lattes
  Jonathas Sales de Oliveira  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas  

 

 

INFECÇÕES FÚNGICAS: UM CRESCENTE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

O crescente aumento de incidência de infecções fúngicas tem se caracterizado como um grave problema de saúde pública, principalmente para indivíduos que estão em terapias contra câncer, imunossuprimidos e transplantados, cuja susceptibilidade está relacionada ao número de óbitos em ambiente hospitalar. Atualmente, o tratamento para infecções fúngicas é inespecífico e restrito a poucas classes de compostos químicos. Os principais correspondem a polienos, fluoropirimidinas, azóis e equinocandinas. Além disso, é necessária a otimização dos tratamentos quanto a seletividade, toxicidade e desenvolvimento de resistência a longo prazo. Uma alternativa que tem sido explorada é o uso de tratamentos com antifúngicos em sinergismo com inibidores de histona desacetilases (HDAC). As HDACs são moléculas que regulam o funcionamento de genes em células de fungos e outros seres eucarióticos. Dessa forma, no tratamento de infecções fúngicas pode-se combinar o ataque a diferentes alvos em células fúngicas (p. ex. genes e membrana celular), combinando-se duas classes de fármacos, visando um maior sucesso e eficiência no tratamento.


Pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram moléculas modificadas, que atuam como inibidoras de HDAC, partindo de moléculas precursoras encontradas no líquido da casca da castanha de caju. Essas moléculas demonstraram efeito sinérgico com compostos azólicos no combate a fungos patogênicos como Candida spp. (causadores das candidíases) e o Sporothrix brasiliensis (causador da esporotricose). A combinação de estratégias farmacológicas sinérgicas é uma abordagem interessante, especialmente utilizando-se os inibidores HDAC, que interferem em vários mecanismos genéticos, tais como: resistência, resposta ao estresse e formação de biofilmes entre outros fatores relacionados à gravidade da doença. Isso significa que moléculas que interferem na atividade das HDACs são capazes de manipular a vulnerabilidade dos fungos patógenos aos tratamentos, aumentando assim as chances de cura e diminuindo a tão preocupante resistência aos antimicrobianos.

 

VANTAGENS

• Eficácia: Compostos úteis na formulação de fármacos para o tratamento mais eficaz de infecções fúngicas e para o combate aos biofilmes em materiais e equipamentos hospitalares, prevenindo a resistência a antifúngicos.
• Versatilidade:
Maior variedade de formas de apresentação devido à sua seletividade, sendo vantajoso tanto para os consumidores quanto para os produtores.
• Simplificação:
Metodologia de síntese com poucas etapas.
• Custo-benefício:
Baixo custo e elevado rendimento.
• Escalabilidade:
Aplicável em escala industrial.

 

 

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06 de Setembro de 2022

 Latex C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Látex de borracha natural hipoalergênico, protegido com polifenóis e isento de amônia, seu processo de obtenção e uso                                                        
Nº da proteção: BR 10 2017 010076 6  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site              
Data do depósito: 12/05/2017  
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Floriano Pastore Júnior  | Lattes
Leonardo Giordano Paterno  | Lattes
João Bosco Rodrigues Peres Júnior  | Lattes
  Júlia Ornelas Kramer  | Lattes
Luiz Carlos Pimentel  | Lattes
Natalia Stefânia Gomes  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Química (IQ)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas  

 

LÁTEX DE BORRACHA NATURAL HIPOALERGÊNICO, PROTEGIDO COM POLIFENÓIS E ISENTO DE AMÔNIA

 

A seringueira (Hevea brasiliensis), planta nativa da Floresta Amazônica, é uma das milhares espécies que produzem látex (ou látex de borracha natural – LBN). O LBN, processado na forma líquida, em contraposição à borracha sólida (utilizada em pneus e tantos outros produtos), começou a ser utilizado quando se descobriu a forma de preservar o coloide natural, normalmente muito vulnerável à degradação biológica. Nesse sentido, a amônia é o agente universal utilizado para a preservação do LBN (desde o final do século XIX), devido ao conjunto dos parâmetros de disponibilidade comercial, baixo custo, facilidade de operação em campo e na indústria, proteção contra coalescência do colóide e colapso do látex e, finalmente, de protetor biológico. Porém, nas últimas décadas, pesquisas vêm buscando substitutos para a amônia, por motivos de saúde e conforto laboral, uma vez que ela é conhecida pela sua volatilidade e irritação das vias respiratórias. Por estas razões, são procuradas soluções que substituam a amônia, e pesquisadores da Universidade de Brasília em parceria com a empresa TANAC desenvolveram o látex de borracha natural hipoalergênico, protegido com polifenóis e isento de amônia, relatando seu processo de obtenção e seu posterior uso na fabricação de produtos como camisinhas, luvas cirúrgicas, cateteres, entre outros. As manifestações alérgicas decorrentes do uso de artigos de LBN são resultantes da presença de proteínas alergênicas presentes naturalmente no látex. Em virtude disso, a utilização de utensílios de látex na saúde está em cheque, em virtude dos alergênicos presentes em sua composição. Pesquisas científicas e tecnológicas são realizadas para encontrar um bactericida ideal para coadjuvar a amônia na função de proteger o LBN têm sido desafiantes. Nesse contexto, a presente invenção consiste na utilização de polifenóis, como o tanino vegetal, para preservar LBN contra degradação biológica, sem o uso convencional de amônia. Ela proporciona ao LBN estabilidade para estoque e manuseio. O uso de tanino vegetal é útil para bloquear as proteínas alergênicas existentes no látex, diminuindo ou eliminando a incidência de alergias aos produtos derivados do LBN. Com o uso de polifenóis no tratamento de látex, a presente invenção proporciona a obtenção de um insumo de LBN que permite produção de produtos hipoalergênicos voltados à saúde pública, como luvas cirúrgicas, sondas e preservativos contraceptivos.

 

VANTAGENS

  • Economia: Proporcionar estabilidade para estoque e manuseio ao LBN, evitando perdas e dificuldades de processamento industrial;
  • Eficiência: Produzir LBN protegido contra degradação biológica e da coagulação espontânea ou física;
  • Eficácia: Eliminar ou reduzir a ação das proteínas alergênicas presentes no LBN, gerando produtos de baixa ou nula alergenicidade.

 

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24 de Fevereiro de 2021

 

 Inibidores de feijão de corda BR 10 2021 003461 0

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   

Título: Composições compreedendo proteína e peptídeos cíclicos derivados de vigna unguiculata, variedade seridó, e seu uso para o desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos.

Nº da proteção: BR 10 2021 003461 0
Instituições titulares:  Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de Goiás (UFG)  | Link do site
Data do depósito: 24/02/2021
Tipo de proteção: Patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Sônia Maria de Freitas  | Pesquisa UnB
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Instituto de Ciências Biológicas (ICB)  | Link do site
Departamento:   Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Saúde   
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e Biomoléculas | Fármacos  

 

 

O FEIJÃO-DE-CORDA “AMARRANDO” A HIPERTENSÃO

A hipertensão é um dos fatores de risco associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs). As DCVs representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Portanto, é de suma importância o desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos.

 

Embora disponíveis em grande quantidade no mercado, muitos medicamentos para tratamentos da hipertensão são ineficazes e/ou apresentam efeitos colaterais adversos (hipopotassemia, intolerância à glicose, disfunção sexual, entre outros).

 

Nesse cenário, a pesquisa conjunta realizada entre pesquisadores(as) da Universidade de Brasília, Universidade Federal de Goiás e Universidade Católica de Brasília, desenvolveu eficientes medicamentos anti-hipertensivos com composições compreedendo proteína e peptídeos cíclicos derivados de Vigna unguiculata (feijão-de-corda), variedade Seridó.

 

PROTEÍNA DERIVADA DO FEIJÃO-DE-CORDA NO DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS

A identificação de novas biomoléculas com atividade terapêutica têm sido crucial na busca de alternativas para o desenvolvimento de fármacos para o tratamento da hipertensão e outras doenças cardiovasculares. Nesse contexto, proteínas e peptídeos bioativos têm sido alvo de muitos estudos, e representam promissoras fontes biomoleculares.

 

A presente invenção está inserida no campo da biotecnologia aplicada ao  desenvolvimento de fármacos, a qual se refere a uma proteína, derivada do feijão-de-corda (Vigna unguiculata), e a dois peptídeos, derivados desta proteína que podem ser utilizados para a produção de medicamentos para serem aplicados à terapia de hipertensão.

 

Essas composições desenvolvidas representam fontes alternativas para o tratamento da hipertensão com menos efeitos colaterais que os anti-hipertensivos sintéticos convencionais.

 

VANTAGENS

• Eficácia: Biomoléculas com potencial terapêutico anti-hipertensivo, sem efeitos colaterais severos; As composições inibem a atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) de forma dose-dependente; As composições promovem efeitos hipotensivos mediante a diminuição da pressão arterial, aumento da condutância vascular renal e aórtica, compatível com vasodilatação; As composições também promovem hipotensão e vasodilatação coronariana; As composições reduziram a  contratilidade  ventricular esquerda.

  

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18 de Janeiro de 2021

 

 Asparaginase fúngica BR 10 2021 000894 6

                                                                                                  Informações da proteção                                                                                                 
Título: L-asparaginase modificada derivada de penicillium sizovae, sequência de nucleotídeos, método de obtenção, expressão em komagataella phaffii, microorganismo transgênico, composições farmacêuticas, e uso para o tratamento de neoplasias leucêmicas
Nº da proteção: BR 10 2021 000894 6  
Instituições titulares:  Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 18/01/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Pérola de Oliveira Magalhães Dias Batista  | Pesquisa UnB
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Faculdade de Saúde (FS)  | Link do site
Departamento:   Departamento de Farmácia (FAR)   | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Saúde   
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e Biomoléculas; Fármacos  

 

ATIVIDADE ANTITUMORAL DA ASPARAGINASE

O aminoácido asparagina (Asn) é fundamental para o metabolismo das células humanas. Nas leucemias, as células tumorais são defeituosas e incapazes de sintetizar Asn, nutrindo-se das reservas que se encontram na circulação sanguínea.Sabe-se que a L-asparaginase (L-ASNase) é uma enzima usada como biofármaco por diminuir a concentração de Asn na corrente sanguínea, transformando-a em aspartato (Asp) e amônia, e enfraquecendo as células leucêmicas malignas. Tradicionalmente, a L-ASNase é produzida em laboratório a partir de microrganismos, sendo que as três atualmente utilizadas na terapêutica são produzidas por bactérias. As principais desvantagens associadas a essas asparaginases se relacionam a: prejuízo à produção de proteínas; hipersensibilidade/alergia ao medicamento (incidência: 5 – 50%); elevada produção de amônia (produto tóxico ao organismo); e, carência de glutamina.

 

MÉTODO INOVADOR PARA A PRODUÇÃO DA L-ASNASE FÚNGICA RECOMBINANTE PARA TRATAMENTO DE LEUCEMIAS

A obtenção de L-ASNases mais eficientes, com menos efeitos colaterais e alta atividade específica, se mostram necessárias e com alta demanda pelo mercado biofarmacêutico. Até então, não se conhecia método de obtenção de uma L-ASNase modificada advinda de um fungo filamentoso do Cerrado e expressa em uma levedura geneticamente modificada, assim como sua aplicação farmacêutica para tratar leucemias. Neste contexto, a enzima modificada descrita na presente invenção apresenta elevado potencial para uso farmacêutico por ser advinda de organismo eucarioto e, por isso, mais compatível com o organismo humano, além de se mostrar uma importante alternativa para a diminuição dos efeitos adversos resultantes do tratamento atual com L-ASNase de origem bacteriana. A Enzima é similar a uma das três enzimas usadas nas formulações industrializadas atualmente para uso terapêutico no tratamento de leucemia linfoblástica aguda.Cabe ressaltar que essa classe de fármaco ainda não é produzida por indústrias farmacêuticas nacionais. Com isso, empresas brasileiras devem ser encorajadas a investirem nessa nova tecnologia, visando a autossuficiência na produção nacional desse fármaco, evitando interrupções no tratamento devido a flutuações internacionais de sua produção e fortalecendo a economia nacional.

 

VANTAGENS

• Disponibilidade: Agregação de valor à biodiversidade regional por ser produto oriundo de fungo filamentoso isolado do solo do Cerrado.
• Eficiência: Produção em levedura induzida por metanol com expressão 3 vezes superior à original após 48 horas.
• Eficácia: Maior atividade específica e redução de efeitos adversos.

 

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04 de Novembro de 2020

 

 Peptideo antimicrobiano INICIO

                                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                                   
Título: Peptídeo antimicrobiano agelaia-kk derivado da peçonha de vespa social (Parachartergus fraternus) e seu uso como inibidor de aderência bacteriana
Nº da proteção: BR 10 2020 022526 0
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de Goiás (UFG)  | Link do site
Data do depósito: 04/11/2020
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Márcia Renata Mortari  | Pesquisa UnB
Pela UFG: Ana Paula Junqueira Kipnis  | Lattes
Rogério Coutinho das Neves  | Lattes
André Kipnis  | Lattes
  Ana Carolina de Oliveira Carvalho  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas

 

 

RESISTÊNCIA MICROBIANA: UM CRESCENTE PROBLEMA DE SAÚDE GLOBAL

Bactérias e fungos nos acompanham por milhões de anos, e alguns deles nos desafiam por apresentarem riscos à saúde humana. A descoberta dos antibióticos no início do século XX revolucionou a medicina moderna e representou um grande salto na perspectiva de vida humana e animal. No entanto, nas últimas décadas, temos observado o avanço da resistência aos antimicrobianos convencionais e o surgimento de superbactérias multirresistentes, especialmente em ambientes hospitalares.

Uma das formas dos microrganismos de driblar processos de sanitização de equipamentos hospitalares é pela produção de biofilmes – matrizes que propiciam a colonização bacteriana sobre superfícies sólidas e fornecem proteção às bactérias contra substâncias tóxicas. Por isso, métodos que são capazes de destruir ou fragilizar os biofilmes são importantes estratégias de combate a microrganismos resistentes em materiais e equipamentos hospitalares.

Dentre algumas estratégias que combatem bactérias resistentes e biofilmes, encontram-se os peptídeos antimicrobianos sintéticos. Nesse cenário, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram peptídeos sintéticos derivados do peptídeo Agelaia-MPI, proveniente da peçonha de uma vespa social, promissores no combate a bactérias resistentes e ao biofilme que estas produzem.

Estes peptídeos inovadores se mostraram microbicidas e eficazes na eliminação de biofilme bacteriano contra Acinetobacter baumannii. Além disso, quando associados a um recobrimento polimérico, erradicou a aderência de microrganismos a instrumentos e equipamentos médico-hospitalares. Essa invenção foi eficaz contra diferentes cepas bacterianas multirresistentes causadoras de infecções hospitalares. 

 

VANTAGENS

• Eficiência: Combatem a formação de biofilme bacteriano, prevenindo o aumento da resistência das bactérias ao tratamento com antibióticos;
• Versatilidade: Podem ser utilizados tanto em formulações farmacêuticas como em produtos saneantes destinados ao tratamento de superfícies;
• Compatibilidade: Podem ser utilizados em combinação com outros antimicrobianos, tais como carbapenêmicos, colistina, fluoroquinolona associada a aminoglicosídeo, rifampina, tigeciclina, monobactâmicos, ampicilina.

 

Agenda 2030 da ONU:

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04 de Agosto de 2020

Palavras-chave

 

 Peptideo supressor apetite INICIO

                                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                                    
Título: Peptídeos com atuação sobre o receptor hipotalâmico Y5 com atividade supressora do apetite 
Nº da proteção:  BR 10 2020 015866 0 
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Missão Salesiana de Mato Grosso  | Link do site
  União Brasileira de Edução Católica (UBEC)  | Link do site
Data do depósito: 04/08/2020 
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Beatriz Torres Meneguetti Mandruzzato   | Pesquisa UnB
  Márcia Renata Mortari  | Pesquisa UnB
  Henrique de Oliveira Amaral  | Lattes
Pela UBEC: Marlon Henrique e Silva Cardoso  | Lattes
  Octávio Luiz Franco  Lattes
  Nicksione Milaine Correa Siqueira  | Lattes
  Nuno Fernando Duarte Cordeiro Correia dos Santos  | Lattes
  Ludovico Migliolo  | Lattes
  Sérgio Leandro Espíndola Preza  | Lattes
  Cristiano Marcelo Espinola Carvalho  | Lattes
  Samilla Beatriz de Rezende  | Lattes
  Pedro Henrique Marques de Souza  | Lattes
  Henny Kamilla Ramos de Lima  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde 
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas

 

 

A OBESIDADE COMO PROBLEMA DE SAÚDE E SEUS TRATAMENTOS

Obesidade e sobrepeso são problemas de saúde globais, causados pela má alimentação, tanto em termos de qualidade dos alimentos (geralmente hipercalóricos) quanto em quantidade. Além disso, estão diretamente associados ao desenvolvimento de sérias doenças crônicas, como a diabetes, doenças cardiovasculares e cânceres. Além da reeducação alimentar, tratamentos medicamentosos são usados em algumas situações para o tratamento da obesidade. No entanto, a maioria desses fármacos apresentam efeitos colaterais indesejáveis, comprometendo o tratamento e seus resultados. Estudos recentes têm focado no desenvolvimento de substâncias que atuam no hipotálamo – região do sistema nervoso central responsável pela regulação da sensação de fome/saciedade. Especificamente, os receptores celulares envolvidos nessa regulação da fome/saciedade no hipotálamo são denominados Y5R, que ao se ligarem aos peptídeos do tipo NPY desencadeiam a sensação de fome. Levando isso em conta, a Ciência e a Tecnologia atuais possibilitam a criação de moléculas desenhadas com o intuito de manipular o funcionamento dos receptores hipotalâmicos, resultando no aumento da sensação de saciedade do organismo, na diminuição da ingestão de alimentos e na perda de peso. 

 

INOVAÇÃO EMAGRECEDORA

Pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram peptídeos sob medida que têm como alvo o receptor hipotalâmico Y5R, visando o controle da sensação de fome e da ingestão calórica. Além de se demonstrarem seguros na dosagem terapêutica, apresentaram eficácia significativa na redução de peso e na ingestão de alimentos, comparável ao fármaco sibutramina. Adicionalmente, os peptídeos desenvolvidos não induziram alterações comportamentais, diferentemente do controle positivo com o outro fármaco comumente utilizado no tratamento da obesidade.

 

VANTAGENS

• Segurança: Diminuição dos efeitos colaterais;
• Eficácia: Atua no controle da obesidade e no emagrecimento pela diminuição do apetite.

 

Agenda 2030 da ONU:

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