O Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) por meio da Agência de Comercialização de Tecnologia (ACT) realizará, no dia 28 de agosto, às 17h, uma cerimônia oficial de assinatura de três contratos de transferência de tecnologias sociais e sustentáveis com a Cooperativa Sonho de Liberdade, a empresa Poiato Recicla e a empresa Baru.
Com o objetivo de fomentar as políticas e as iniciativas sustentáveis e sociais, a UnB, em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, também apresentará durante todo o dia uma série de tecnologias desenvolvidas nos seus grupos de pesquisa e que estão disponíveis para transferência no DF e em outros estados da federação. Tais tecnologias contribuem para a reciclagem de compostos orgânicos e inorgânicos que afetam agressivamente o meio ambiente, tornando-as soluções criativas, sustentáveis e economicamente viáveis.
“A exposição será importante para mostrar para a sociedade como a UnB tem tratado a questão do reaproveitamento e destinação de resíduos sólidos em diversas áreas do conhecimento, contribuindo para o aumento crescente de soluções alternativas que colaboram para a preservação do planeta, em todos os sentidos”, afirma Paulo Suarez, Diretor do CDT/UnB.
A mostra será gratuita e os visitantes poderão ver de perto diversas tecnologias e processos produtivos desenvolvidos pela UnB, que realiza estudos e atividades de pesquisa com o objetivo de minimizar os impactos causados pelo manejo inadequado dos resíduos sólidos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Terminou, no último sábado (2), o prazo para o fim dos lixões no Brasil, conforme determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010. Uma das situações mais críticas do país é o do Lixão da Estrutural, em Brasília, onde não foi possível cumprir essa meta, pois o aterro sanitário de Samambaia, para onde vai ser levado todo o lixo, ainda não está pronto.
O Lixão da Estrutural é o maior da América Latina, com 124 hectares de área e que recebe 8,7 mil toneladas de lixo diariamente. Nele, trabalham cerca de 2 mil catadores de material reciclável. O governo do Distrito Federal pretende fechar o lixão até o fim do ano, quando deve entrar em funcionamento um aterro sanitário em Samambaia, a 20 quilômetros da capital federal. Até lá, o acúmulo de lixo continuará sendo um problema para a população.