Informações da proteção | ||
Título: Peptídeos Intragênicos Antimicrobianos | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 070920 8 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) | | Link do site | |
Data do depósito: | 10/10/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Carlos Bloch Junior | | Pesquisa UnB |
Guilherme Dotto Brand | | Pesquisa UnB | |
Pela Embrapa: | Marcelo Henrique Soller Ramada | | Lattes |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Instituto de Química (IQ) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Agropecuária | |
Classificação - Subcategoria: | Sanidade vegetal e controle de pragas e patógenos |
PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS DE ORIGEM VEGETAL
Pragas agrícolas são um grande motivo de preocupação para a produção agrícola no Brasil e no mundo, gerando grandes perdas econômicas. Para diminuir a perda de safras, diversos métodos de controles de pragas vem sido aplicados, sendo o mais comum a aplicação de fungicidas, que apesar de sua eficiência, é caro e muito tóxico às populações humanas e ao meio ambiente. Outro método de controle de pragas amplamente empregado no Brasil é o desenvolvimento e cultivo de plantas transgênicas, que envolvem a inserção de material genético de outro organismo em células do vegetal alvo, visando a produção de resistência aos patógenos e até melhorar características de forma e funcionamento dessas plantas. Porém, a transgenia enfrenta grande resistência de setores ambientalistas, pelo receio de geração de danos imprevistos à saúde e ao meio ambiente.
Diante desse cenário e visando o desenvolvimento de métodos de controle de pragas agrícolas, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma estratégia e um produto inovador baseado no aumento da produção de peptídeos antimicrobianos advindos do próprio vegetal cultivado, utilizando o conceito de peptídeos intragênicos.
PEPTÍDEOS INTRAGÊNICOS E SUA APLICAÇÃO
A presente invenção refere-se a seis peptídeos intragênicos encontrados em proteínas produzidas pelas próprias plantas cultivadas, que podem ser: algodoeiro (Gossypium raimondii), milho (Zea mays) ou laranja doce (Citrus sinensis). Esses peptídeos foram prospectados previamente por análise computacional e testados para sua atividade antimicrobiana, apresentando atividade bactericida e fungicida. Esses peptídeos podem ser aplicados em composições farmacêuticas e pesticidas, ou por meio do aumento da sua expressão no próprio genoma das respectivas plantas, sob ação de determinados promotores da expressão gênica.
VANTAGENS
• Eficiência: Geração de plantas de cacau resistentes à vassoura de bruxa;
Não há necessidade de introdução de material genético exógeno na planta;
• Eficácia: Eficazes contra fungos e bactérias que infectam plantas ou humanos, com inibição semelhante ou superior aos antibióticos e peptídeos antimicrobianos clássicos.
Agenda 2030 da ONU:
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- 1.5.Sanidade vegetal econtrole de pragas e patógenos