RNA Estabilizado C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Aumento da eficácia de supressão de expressão de genes por meio do uso de moléculas de RNA com estrutura estabilizada                                                            
Nº da proteção: BR 102017 006904 4  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site              
  Empresa Brasileira de Pequisa Agropecuária (Embrapa)  | Link do site
Data do depósito: 04/04/2017  
Tipo de proteção: patente de invenção   
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Leonardo Lima Pepino de Macedo  | Lattes 
Maria Fátima Grossi de Sá  | Lattes 
Maria Cristina Mattar da Silva  | Lattes 
Rayssa Almeida Garcia  | Lattes
Reneida Aparecida Godinho Mendes  | Lattes
Pela Embrapa:   Érika Valéria Saliba Albuquerque Freire  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Agropecuária
Classificação - Subcategoria: Sanidade Vegetal e Controle de Pragas e Patógenos  

 

TECNOLOGIA DO RNA INTERFERENTE

O RNA interferente (RNAi) é um mecanismo de regulação gênica pós-transcricional de organismos eucariotos, controlando a produção de peptídeos e proteínas a partir da interação com um RNA mensageiro. Desde a sua descoberta, o RNAi tem sido empregado na supressão de genes de interesse, podendo ser aplicado na identificação de genes, no combate de pragas e patógenos, na criação de organismos transgênicos e no controle de tumores e doenças genéticas. Tendo comprovada atividade inseticida, o RNAi pode ser implementado em plantações para o controle de pragas. Para exercer seu efeito, ele pode ser absorvido pelo inseto de três formas: por microinjeção, por ingestão ou por via epidérmica. No entanto, a microinjeção e a via epidérmica são ou inviável ou pouco eficiente, sendo então a via de ingestão a forma de absorção mais estratégica para a aplicação dessa tecnologia em lavouras. Uma das formas de propiciar a ingestão de RNAi por insetos-praga de lavouras é por meio da modificação genética de plantas para produzir RNAi. Ao consumir a planta, o inseto ingere o RNAi que produz efeitos biocidas e o leva a morte. Visto que no trato gastrointestinal dos insetos existem enzimas que degradam ácidos nucleicos, é necessário que o RNAi sintetizado seja estável o suficiente para resistir à degradação das nucleases em seu tubo digestivo.

 

RNAi PARA SANIDADE VEGETAL

Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da EMBRAPA desenvolveram um novo e inventivo método de aumento da estabilidade de RNAi (polinucleotídeo estruturado) frente às nucleases, aumentando sua efetividade na supressão de genes alvo de insetos. A presente invenção refere-se a um polinucleotídeo sintético ou um gene quimérico contendo tal polinucleotídeo para produção de organismo transgênico. Esses polinucleotídeos (RNAi) apresentam alta estabilidade devido à presença de regiões de travas de incompatibilidade que conferem forma específica à molécula, possibilitando que suas extremidades se liguem.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Produção RNAi mais estável para aplicação em plantações e controle de pragas por ingestão de polinucleotídeo inseticida;
  • Eficácia: Maior eficácia inseticida do RNAi espacialmente estruturado em comparação com o RNAi linear e com o grupo controle (não-tratado).

 

Agenda 2030 da ONU:

2 Fome zero e Agricultura Sustentável 9 Indústria Inovação e Infraestrutura 12 Consumo e produção responsáveis

 

Gostou dessa tecnologia?

 

Entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).

  

 

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