Informações da proteção | ||
Título: Levedura recombinante para a produção de pululanase, seu processo de obtenção e uso | ||
Nº da proteção: | BR 10 2019 024756 8 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) | | Link do site | |
Data do depósito: | 25/11/2019 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Lídia Maria Pepe de Moraes | | Pesquisa UnB |
Fernando Araripe Gonçalves Torres | | Pesquisa UnB | |
Pela UFSJ: | Alexsandro Sobreira Galdino | | Lattes |
Ana Amélia Maia Silva | | Lattes | |
Thaís Paiva Porto de Souza | | Lattes | |
Maria Jaciara Ferreira | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Faculdade de Medicina (FM) | | Link do site | |
Departamento: | Departamento de Biologia Celular (CEL) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Biotecnologia e bioprocessos |
ENZIMA RECOMBINANTE PARA O PROCESSAMENTO DO AMIDO EM ESCALA INDUSTRIAL
As pululanases são enzimas que promovem a desramificação do açúcar complexo amido em açúcares menores, e apresentam potencial em aplicações industriais que usem amido como matéria-prima, tais como indústrias alimentícias, farmacêuticas e cervejeiras.
Para aumentar a sustentabilidade e a viabilidade econômica na produção, o amido precisa ser decomposto completamente por meio de atuação de enzimas. No entanto, a maioria das enzimas são específicas para atuarem na quebra das ligações glicosídicas (α-1,4-glicosídicas) que formam as cadeias lineares do polissacarídeo, e poucas enzimas atuam na quebra das ligações (α-1,6-glicosídicas) que formam as ramificações do polissacarídeo amido. Com isso, enzimas como a pululanase que clivam esses dois tipos de ligações glicosídicas são importantes para decompor de forma efetiva e completa o amido em carboidratos menores.
Uma das formas de produção industrial de pululanase já conhecida é por meio do cultivo de microrganismos como Pyrococcus furiosus, que proporciona essa enzima com alta estabilidade em ambientes quentes. Se por um lado é desejável obter pululanases termoestáveis e resistentes, por outro o cultivo da bactéria P. furiosus pode ser oneroso e não possui certificação para utilização na alimentação humana e animal.
Para solucionar esse desafio, pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de São João Del Rei desenvolveram como alternativa, por meio de engenharia genética, a produção heteróloga (ou seja, em um organismo diferente do original) da pululanase de P. furiosus na levedura Komagataella pastoris.
VANTAGENS
• Facilidade: Microrganismo recombinante de fácil manipulação e crescimento;
• Eficiência: Presença de promotores fortemente regulados e eficientes; Maior tendência a realizar respiração aeróbia em vez de fermentação;
• Competitividade: Mais vantajosa do ponto de vista industrial e competitiva em relação as tecnologias existentes;
• Custo-benefício: Menor custo e maior produtividade.
Agenda 2030 da ONU:
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