Ramnolipideos C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Levedura recombinante para a produção de ramnolipídeos, seu processo de obtenção e uso                                                                                                                                   
Nº da proteção: BR 10 2017 004811 0
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site                
União Brasiliense de Educação Católica (UBEC)  | Link do site
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)  | Link do site
Data do depósito: 10/03/2017
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Nádia Skorupa Parachin  | Lattes
Frederico Mendonça Bahia Silva  | Lattes
Gabriela Carneiro de Almeida  | Lattes
Lúcio Rezende Queiroz  | Lattes
Pela Universidade Católica de Brasília: Rayane Luzia Viegas Campos
Pela UFRJ: Denise Maria Guimarães Freire  | Lattes
Inventor independente: Maurizio Bettiga
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria Química e Biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e Bioprocessos

 

LEVEDURA RECOMBINANTE PARA PRODUÇÃO DE RAMNOLIPÍDEOS EM LARGA ESCALA

Os surfactantes são uma classe de moléculas que tem afinidade tanto por água quanto por substâncias apolares/oleosas, muito utilizadas como detergentes, emulsificantes, lubrificantes e dispersantes. Com demanda anual de aproximadamente 15 milhões de toneladas, os surfactantes tradicionalmente mais empregados industrialmente são derivados do petróleo, uma fonte não renovável e muito poluente. Com o aumento da exigência global por processos e produtos mais sustentáveis e ecologicamente corretos, o desenvolvimento de biossurfactantes tem recebido grande enfoque. Eles apresentam como vantagens uma excelente ação emulsificante/surfactante, baixa toxicidade, alta biodegradabilidade, alta estabilidade em condições atípicas de temperatura, salinidade e pH, além de uma vasta aplicabilidade. Dentre os biossurfactantes de maior potencial de uso, destacam-se os ramnolipídeos, formados por uma parte de açúcar L-ramnose ligada a um ácido graxo beta-hidroxil. Essa classe de biossurfactante é naturalmente produzida pela bactéria Pseudomonas aeruginosa, e apresenta alta atividade superficial, alto rendimento de produção e amplo espectro de aplicação. No entanto, alguns fatores complicam a produção de ramnolipídeos por P. aeruginosa, visto que essa bactéria é um patógeno oportunista em humanos, apresentando riscos à saúde e requer rigoroso processo de purificação dos ramnolipídeos pós-produção. Isso dificulta sua produção industrial em larga escala. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram uma levedura da espécie Saccharomyces cerevisiae. Ela já é amplamente empregada em diversas atividades industriais e reconhecidamente segura para consumo humano. Além disso, quando geneticamente modificada, é capaz de produzir L-ramnose e ramnolipídeos a partir de sacarose, evitando a produção de resíduos tóxicos e de fatores de virulência e resultando em um processo de menor custo e maior produtividade.

  

VANTAGENS

  • Segurança: Processo de maior produtividade de ramnolipídeos por um microrganismo eucarionte que não apresenta riscos à saúde humana;
  • Custo-benefício: Utiliza matéria-prima de baixo custo;
  • Versatilidade: Os ramnolipídeos produzidos podem ser aplicados como tensoativos, antimicrobianos, emulsificantes, podendo serem utilizados em diversos processos industriais.

 

Agenda 2030 da ONU:

9 Indústria Inovação e Infraestrutura

 

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