Informações da proteção | ||
Título: L-asparaginase modificada derivada de penicillium sizovae, sequência de nucleotídeos, método de obtenção, expressão em komagataella phaffii, microorganismo transgênico, composições farmacêuticas, e uso para o tratamento de neoplasias leucêmicas | ||
Nº da proteção: | BR 10 2021 000894 6 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 18/01/2021 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Pérola de Oliveira Magalhães Dias Batista | | Pesquisa UnB |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Saúde (FS) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Farmácia (FAR) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Biomateriais e Biomoléculas; Fármacos |
ATIVIDADE ANTITUMORAL DA ASPARAGINASE
O aminoácido asparagina (Asn) é fundamental para o metabolismo das células humanas. Nas leucemias, as células tumorais são defeituosas e incapazes de sintetizar Asn, nutrindo-se das reservas que se encontram na circulação sanguínea.Sabe-se que a L-asparaginase (L-ASNase) é uma enzima usada como biofármaco por diminuir a concentração de Asn na corrente sanguínea, transformando-a em aspartato (Asp) e amônia, e enfraquecendo as células leucêmicas malignas. Tradicionalmente, a L-ASNase é produzida em laboratório a partir de microrganismos, sendo que as três atualmente utilizadas na terapêutica são produzidas por bactérias. As principais desvantagens associadas a essas asparaginases se relacionam a: prejuízo à produção de proteínas; hipersensibilidade/alergia ao medicamento (incidência: 5 – 50%); elevada produção de amônia (produto tóxico ao organismo); e, carência de glutamina.
MÉTODO INOVADOR PARA A PRODUÇÃO DA L-ASNASE FÚNGICA RECOMBINANTE PARA TRATAMENTO DE LEUCEMIAS
A obtenção de L-ASNases mais eficientes, com menos efeitos colaterais e alta atividade específica, se mostram necessárias e com alta demanda pelo mercado biofarmacêutico. Até então, não se conhecia método de obtenção de uma L-ASNase modificada advinda de um fungo filamentoso do Cerrado e expressa em uma levedura geneticamente modificada, assim como sua aplicação farmacêutica para tratar leucemias. Neste contexto, a enzima modificada descrita na presente invenção apresenta elevado potencial para uso farmacêutico por ser advinda de organismo eucarioto e, por isso, mais compatível com o organismo humano, além de se mostrar uma importante alternativa para a diminuição dos efeitos adversos resultantes do tratamento atual com L-ASNase de origem bacteriana. A Enzima é similar a uma das três enzimas usadas nas formulações industrializadas atualmente para uso terapêutico no tratamento de leucemia linfoblástica aguda.Cabe ressaltar que essa classe de fármaco ainda não é produzida por indústrias farmacêuticas nacionais. Com isso, empresas brasileiras devem ser encorajadas a investirem nessa nova tecnologia, visando a autossuficiência na produção nacional desse fármaco, evitando interrupções no tratamento devido a flutuações internacionais de sua produção e fortalecendo a economia nacional.
VANTAGENS
• Disponibilidade: Agregação de valor à biodiversidade regional por ser produto oriundo de fungo filamentoso isolado do solo do Cerrado.
• Eficiência: Produção em levedura induzida por metanol com expressão 3 vezes superior à original após 48 horas.
• Eficácia: Maior atividade específica e redução de efeitos adversos.
Agenda 2030 da ONU:
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Para mais informações entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).