Informações da proteção | ||
Título: Composições farmacêuticas compreendendo inibidores de histona desacetilases e seu uso como antifúngicos e potencializadores da atividade de agentes antifúngicos | ||
Nº da proteção: | BR 10 2021 01693 2 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Universidade Federal do Ceará (UFC) | | Link do site | |
Data do depósito: | 26/08/2021 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Luiz Antonio Soares Romeiro | | Lattes |
Andressa Souza de Oliveira | | Lattes | |
Pela UFC: | Raimunda Sâmia Nogueira Brilhante | | Lattes |
Marcos Fábio Gadelha Rocha | | Lattes | |
José Júlio Costa Sidrim | | Lattes | |
Flávia Almeida Santos | | Lattes | |
Jonathas Sales de Oliveira | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Farmácia (FAR) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Biomateriais e biomoléculas |
INFECÇÕES FÚNGICAS: UM CRESCENTE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
O crescente aumento de incidência de infecções fúngicas tem se caracterizado como um grave problema de saúde pública, principalmente para indivíduos que estão em terapias contra câncer, imunossuprimidos e transplantados, cuja susceptibilidade está relacionada ao número de óbitos em ambiente hospitalar. Atualmente, o tratamento para infecções fúngicas é inespecífico e restrito a poucas classes de compostos químicos. Os principais correspondem a polienos, fluoropirimidinas, azóis e equinocandinas. Além disso, é necessária a otimização dos tratamentos quanto a seletividade, toxicidade e desenvolvimento de resistência a longo prazo. Uma alternativa que tem sido explorada é o uso de tratamentos com antifúngicos em sinergismo com inibidores de histona desacetilases (HDAC). As HDACs são moléculas que regulam o funcionamento de genes em células de fungos e outros seres eucarióticos. Dessa forma, no tratamento de infecções fúngicas pode-se combinar o ataque a diferentes alvos em células fúngicas (p. ex. genes e membrana celular), combinando-se duas classes de fármacos, visando um maior sucesso e eficiência no tratamento.
Pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram moléculas modificadas, que atuam como inibidoras de HDAC, partindo de moléculas precursoras encontradas no líquido da casca da castanha de caju. Essas moléculas demonstraram efeito sinérgico com compostos azólicos no combate a fungos patogênicos como Candida spp. (causadores das candidíases) e o Sporothrix brasiliensis (causador da esporotricose). A combinação de estratégias farmacológicas sinérgicas é uma abordagem interessante, especialmente utilizando-se os inibidores HDAC, que interferem em vários mecanismos genéticos, tais como: resistência, resposta ao estresse e formação de biofilmes entre outros fatores relacionados à gravidade da doença. Isso significa que moléculas que interferem na atividade das HDACs são capazes de manipular a vulnerabilidade dos fungos patógenos aos tratamentos, aumentando assim as chances de cura e diminuindo a tão preocupante resistência aos antimicrobianos.
VANTAGENS
• Eficácia: Compostos úteis na formulação de fármacos para o tratamento mais eficaz de infecções fúngicas e para o combate aos biofilmes em materiais e equipamentos hospitalares, prevenindo a resistência a antifúngicos.
• Versatilidade: Maior variedade de formas de apresentação devido à sua seletividade, sendo vantajoso tanto para os consumidores quanto para os produtores.
• Simplificação: Metodologia de síntese com poucas etapas.
• Custo-benefício: Baixo custo e elevado rendimento.
• Escalabilidade: Aplicável em escala industrial.
Agenda 2030 da ONU:
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