Informações da proteção | ||
Título: Controlador esofágico de temperatura e resfriamento (CETER) e seu uso durante o procedimento de ablação cardíaca com radiofrequência | ||
Nº da proteção: | BR 10 2021 007185 0 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 15/04/2021 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury Rosa | | Lattes |
Adson Ferreira da Rochar | | Lattes | |
Gabriela Pessoa Souza | | Lattes | |
Priscilla Costa de Souza | | Lattes |
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Sylvia de Sousa Faria | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade do Gama (FGA) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Equipamentos e dispositivos médico-hospitalares |
CONTROLADOR ESOFÁGICO DE TEMPERATURA NO TRATAMENTO DE FIBRILAÇÃO ARTERIAL CARDÍACA
A Fibrilação Arterial (FA) é considerada a arritmia sustentada mais comum na prática clínica no país, estando relacionada a complicações como eventos tromboembólicos e insuficiência cardíaca. O tratamento ouro para FA cardíaca pode ocasionar essas consequências indesejáveis, sendo necessário o desenvolvimento de tratamentos que visem minimizar ou eliminar tais efeitos.
Sob essa perspectiva, pesquisadoras(es) da Universidade de Brasília desenvolveram o uso do Controlador Esofágico de Temperatura e Resfriamento (CETER) durante o procedimento de Ablação Cardíaca com Radiofrequência (ACRF).
O USO DO CONTROLADOR ESOFÁGICO DE TEMPERATURA E RESFRIAMENTO (CETER) DURANTE O PROCEDIMENTO DE ABLAÇÃO CARDÍACA COM RADIOFREQUÊNCIA
Uma consequência constante da ACRF, muitas vezes fatal (responsável por cerca de 18% dos casos de morte após ablação), é a fístula átrioesofágica. Mesmo que diversas medidas preventivas tenham reduzido o risco de doença grave causada por lesão esofágica, permanece a necessidade de eliminar esse perigo eminente. Nesse cenário, a presente tecnologia trata de um dispositivo médico que é alojado no esôfago, próximo à região do átrio esquerdo do coração. O dispositivo permite resfriar de forma controlada a temperatura no esôfago durante o procedimento de ACRF, para evitar o aparecimento de lesões graves na parede do órgão como, por exemplo, a fístula átrioesofágica e o refluxo gástrico.
Portanto, o problema técnico solucionado pela invenção é o aquecimento que ocorre durante a ACRF, já que a presente tecnologia provoca o resfriamento, efetuando o monitoramento da temperatura e do resfriamento da parede esofágica durante o procedimento da ACRF, através de um cateter anatômico, desenvolvido com o uso de biomaterial biocompatível.
VANTAGENS
• Eficácia: Redução da temperatura na parede do esôfago; Redução em lesões térmicas no órgão, devido à barreira térmica condutiva criada pelo resfriamento.
• Segurança: Maior segurança durante ACRF, com menos hiperaquecimento dos tecidos internos adjacentes ao esôfago.
• Monitoramento: Monitoração da temperatura interna do esôfago.
• Versatilidade: Dispositivo biocompatível.
Agenda 2030 da ONU:
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