Informações da proteção | ||
Título: Peptídeo antimicrobiano, seu processo de obtenção e uso | ||
Nº da proteção: | BR 10 2017 024728 7 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Instituições cotitulares: | União Brasileira de Educação Católica (UBEC) | | Link do site |
Data do depósito: | 17/11/2017 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Ildinete Silva Pereira | | Lattes |
Márcia Renata Mortari | | Lattes | |
Patrícia Albuquerque de Andrade Nicola | | Lattes | |
Elisabeth Nogueira Ferroni Schwartz | | Lattes | |
Fernanda Guilhelmelli Costa | | Lattes | |
Luis Felipe Santos Menezes | | Lattes | |
Andressa Meireles Bernardes Alves | | Lattes | |
Karina Smidt Simon | | Lattes | |
Aldo Henrique Fonseca Pacheco Tavares | | Lattes | |
Sonia Maria de Freitas | | Lattes | |
Alice da Cunha Morales Álvares | | Lattes | |
Lorena da Silveira Derengowski | | Lattes | |
Anamélia Lorenzetti Bocca | | Lattes | |
Octávio Luiz Franco | | Lattes | |
André Moraes Nicola | | Lattes | |
Nathália Vilela | | Lattes | |
Pedro Henrique da Silva Costa | | Lattes | |
Maria Célia Laranjeira Rigonatto | | Lattes | |
Pela UBEC: | Marco Antônio de Oliveira | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Faculdade de Medicina (FM) | | Link do site | |
Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | | Link do site | |
Departamento: | Departamento de Ciências Fisiológicas (FCS) | | Link do site |
Departamento de Biologia Celular (CEL) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Fármacos |
PEPTÍDEOS ANTIMICROBIANOS: NOVA PROMESSA NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES
A crescente incidência de micoses sistêmicas associada ao aumento da resistência a antimicrobianos tem evidenciado a urgência no desenvolvimento de novas terapias antifúngicas. Os tratamentos já existentes tem se mostrado limitados, além de apresentarem alto custo e alta toxicidade.Uma nova classe de biomoléculas vem ganhando enfoque por seus efeitos promissores diante desse cenário: os peptídeos antimicrobianos. Tratam-se de peptídeos pequenos, que constituem sistemas de defesa inatos presentes em todos os grupos de organismos. Seu alvo nos microrganismos é a membrana citoplasmática, o que dificulta o desenvolvimento de resistência antimicrobiana, podendo também atuarem como imunomodulares. Dessa maneira, contribuem terapeuticamente tanto por sua ação microbicida direta, quanto indiretamente por sua ação estimuladora da resposta imune ou inibidora de inflamação. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um peptídeo sintético antifúngico, denominado ToAP2, inspirado em uma molécula encontrada na peçonha do escorpião da espécie Tityus obscurus.
PEPTÍDEO ANTIFÚNGICO DA PEÇONHA DE ESCORPIÃO
A presente invenção refere-se a um peptídeo antimicrobiano que foi sintetizado a partir da sequência deduzida de aminoácidos, gerada pelo sequenciamento de uma biblioteca de cDNA de glândula de peçonha do escorpião Tityus obscurus. A molécula desenvolvida é capaz de inibir, em baixas concentrações, o crescimento de fungos e possui como principal mecanismo de ação a permeabilização da membrana plasmática microbiana. Além disso, o peptídeo se liga a cápsula de Cryptococcus spp., que representa o principal fator de virulência desse microrganismo. Fungos com cápsulas maiores mostraram-se mais susceptíveis à ação de ToAP2. ToAP2 também demonstrou sinergismo em associação com anfotericina B em testes in vitro contra C. neoformans.
VANTAGENS
- Eficiência: Alta potência e boa seletividade contra fungos patogênicos Cryptococcus spp. e Candida albicans, na forma planctônica ou em biofilmes, além de apresentar sinergismo com anfotericina B contra Cryptococcus neoformans;
- Segurança: Apresenta baixa toxicidade a células de mamíferos;
- Eficácia: Atua na membrana desses fungos, sendo, portanto, menos suscetível ao desenvolvimento de resistência.
Agenda 2030 da ONU:
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