24 de Fevereiro de 2021

 

 Inibidores de feijão de corda BR 10 2021 003461 0

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   

Título: Composições compreedendo proteína e peptídeos cíclicos derivados de vigna unguiculata, variedade seridó, e seu uso para o desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos.

Nº da proteção: BR 10 2021 003461 0
Instituições titulares:  Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de Goiás (UFG)  | Link do site
Data do depósito: 24/02/2021
Tipo de proteção: Patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Sônia Maria de Freitas  | Pesquisa UnB
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Instituto de Ciências Biológicas (ICB)  | Link do site
Departamento:   Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Saúde   
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e Biomoléculas | Fármacos  

 

 

O FEIJÃO-DE-CORDA “AMARRANDO” A HIPERTENSÃO

A hipertensão é um dos fatores de risco associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs). As DCVs representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo. Portanto, é de suma importância o desenvolvimento de medicamentos anti-hipertensivos.

 

Embora disponíveis em grande quantidade no mercado, muitos medicamentos para tratamentos da hipertensão são ineficazes e/ou apresentam efeitos colaterais adversos (hipopotassemia, intolerância à glicose, disfunção sexual, entre outros).

 

Nesse cenário, a pesquisa conjunta realizada entre pesquisadores(as) da Universidade de Brasília, Universidade Federal de Goiás e Universidade Católica de Brasília, desenvolveu eficientes medicamentos anti-hipertensivos com composições compreedendo proteína e peptídeos cíclicos derivados de Vigna unguiculata (feijão-de-corda), variedade Seridó.

 

PROTEÍNA DERIVADA DO FEIJÃO-DE-CORDA NO DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS

A identificação de novas biomoléculas com atividade terapêutica têm sido crucial na busca de alternativas para o desenvolvimento de fármacos para o tratamento da hipertensão e outras doenças cardiovasculares. Nesse contexto, proteínas e peptídeos bioativos têm sido alvo de muitos estudos, e representam promissoras fontes biomoleculares.

 

A presente invenção está inserida no campo da biotecnologia aplicada ao  desenvolvimento de fármacos, a qual se refere a uma proteína, derivada do feijão-de-corda (Vigna unguiculata), e a dois peptídeos, derivados desta proteína que podem ser utilizados para a produção de medicamentos para serem aplicados à terapia de hipertensão.

 

Essas composições desenvolvidas representam fontes alternativas para o tratamento da hipertensão com menos efeitos colaterais que os anti-hipertensivos sintéticos convencionais.

 

VANTAGENS

• Biomoléculas com potencial terapêutico anti-hipertensivo, sem efeitos colaterais severos;

• As composições inibem a atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) de forma dose-dependente;

• As composições promovem efeitos hipotensivos mediante a diminuição da pressão arterial, aumento da condutância vascular renal e aórtica, compatível com vasodilatação;

• As composições também promovem hipotensão e vasodilatação coronariana; 

• As composições reduziram a  contratilidade  ventricular esquerda.

  

Gostou dessa tecnologia?

 

Para mais informações entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).

  

 

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18 de Janeiro de 2021

 

 Asparaginase fúngica BR 10 2021 000894 6

                                                                                                  Informações da proteção                                                                                                 
Título: L-asparaginase modificada derivada de penicillium sizovae, sequência de nucleotídeos, método de obtenção, expressão em komagataella phaffii, microorganismo transgênico, composições farmacêuticas, e uso para o tratamento de neoplasias leucêmicas
Nº da proteção: BR 10 2021 000894 6  
Instituições titulares:  Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 18/01/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Pérola de Oliveira Magalhães Dias Batista  | Pesquisa UnB
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Faculdade de Saúde (FS)  | Link do site
Departamento:   Departamento de Farmácia (FAR)   | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Saúde   
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e Biomoléculas; Fármacos  

 

 

ATIVIDADE ANTITUMORAL DA ASPARAGINASE

O aminoácido asparagina (Asn) é fundamental para o metabolismo das células humanas. Nas leucemias, as células tumorais são defeituosas e incapazes de sintetizar Asn, nutrindo-se das reservas que se encontram na circulação sanguínea.

 

Sabe-se que a L-asparaginase (L-ASNase) é uma enzima usada como biofármaco por diminuir a concentração de Asn na corrente sanguínea, transformando-a em aspartato (Asp) e amônia, e enfraquecendo as células leucêmicas malignas. Tradicionalmente, a L-ASNase é produzida em laboratório a partir de microrganismos, sendo que as três atualmente utilizadas na terapêutica são produzidas por bactérias. As principais desvantagens associadas a essas asparaginases se relacionam a: prejuízo à produção de proteínas; hipersensibilidade/alergia ao medicamento (incidência: 5 – 50%); elevada produção de amônia (produto tóxico ao organismo); e, carência de glutamina.

 

MÉTODO INOVADOR PARA A PRODUÇÃO DA L-ASNASE FÚNGICA RECOMBINANTE PARA TRATAMENTO DE LEUCEMIAS

A obtenção de L-ASNases mais eficientes, com menos efeitos colaterais e alta atividade específica, se mostram necessárias e com alta demanda pelo mercado biofarmacêutico. Até então, não se conhecia método de obtenção de uma L-ASNase modificada advinda de um fungo filamentoso do Cerrado e expressa em uma levedura geneticamente modificada, assim como sua aplicação farmacêutica para tratar leucemias.

 

Neste contexto, a enzima modificada descrita na presente invenção apresenta elevado potencial para uso farmacêutico por ser advinda de organismo eucarioto e, por isso, mais compatível com o organismo humano, além de se mostrar uma importante alternativa para a diminuição dos efeitos adversos resultantes do tratamento atual com L-ASNase de origem bacteriana..

 

VANTAGENS

• Produto oriundo de fungo filamentoso isolado do solo do Cerrado;

• Produção em levedura induzida por metanol com expressão 3 vezes superior à original após 48 horas;

• Enzima similar a uma das três enzimas usadas nas formulações industrializadas atualmente em uso na terapêutica para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda;

• A L-ASNase da presente invenção possui atividade de asparaginase tipo II, apresentando uma maior atividade específica, reduzindo efeitos adversos;

• A presente tecnologia compreende processo, produtos, uso e microrganismo transgênico;

• Agregação de valor à biodiversidade regional.

 

Cabe ressaltar que essa classe de fármaco ainda não é produzida por indústrias farmacêuticas nacionais. Com isso, empresas brasileiras devem ser encorajadas a investirem nessa nova tecnologia, visando a autossuficiência na produção nacional desse fármaco, evitando interrupções no tratamento devido a flutuações internacionais de sua produção e fortalecendo a economia nacional.

 

 

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Para mais informações entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).

  

 

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04 de Novembro de 2020

 

 Peptideo antimicrobiano INICIO

                                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                                   
Título: Peptídeo antimicrobiano agelaia-kk derivado da peçonha de vespa social (Parachartergus fraternus) e seu uso como inibidor de aderência bacteriana
Nº da proteção: BR 10 2020 022526 0
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de Goiás (UFG)  | Link do site
Data do depósito: 04/11/2020
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Márcia Renata Mortari  | Pesquisa UnB
Pela UFG: Ana Paula Junqueira Kipnis  | Lattes
Rogério Coutinho das Neves  | Lattes
André Kipnis  | Lattes
  Ana Carolina de Oliveira Carvalho  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas

 

 

RESISTÊNCIA MICROBIANA: UM CRESCENTE PROBLEMA DE SAÚDE GLOBAL

Bactérias e fungos nos acompanham por milhões de anos, e alguns deles nos desafiam por apresentarem riscos à saúde humana. A descoberta dos antibióticos no início do século XX revolucionou a medicina moderna e representou um grande salto na perspectiva de vida humana e animal. No entanto, nas últimas décadas, temos observado o avanço da resistência aos antimicrobianos convencionais e o surgimento de superbactérias multirresistentes, especialmente em ambientes hospitalares.

Uma das formas dos microrganismos de driblar processos de sanitização de equipamentos hospitalares é pela produção de biofilmes – matrizes que propiciam a colonização bacteriana sobre superfícies sólidas e fornecem proteção às bactérias contra substâncias tóxicas. Por isso, métodos que são capazes de destruir ou fragilizar os biofilmes são importantes estratégias de combate a microrganismos resistentes em materiais e equipamentos hospitalares.

Dentre algumas estratégias que combatem bactérias resistentes e biofilmes, encontram-se os peptídeos antimicrobianos sintéticos. Nesse cenário, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram peptídeos sintéticos derivados do peptídeo Agelaia-MPI, proveniente da peçonha de uma vespa social, promissores no combate a bactérias resistentes e ao biofilme que estas produzem.

Estes peptídeos inovadores se mostraram microbicidas e eficazes na eliminação de biofilme bacteriano contra Acinetobacter baumannii. Além disso, quando associados a um recobrimento polimérico, erradicou a aderência de microrganismos a instrumentos e equipamentos médico-hospitalares. Essa invenção foi eficaz contra diferentes cepas bacterianas multirresistentes causadoras de infecções hospitalares. 

 

VANTAGENS

• Combatem a formação de biofilme bacteriano, prevenindo o aumento da resistência das bactérias ao tratamento com antibióticos;
• Podem ser utilizados tanto em formulações farmacêuticas como em produtos saneantes destinados ao tratamento de superfícies;
• Podem ser utilizados em combinação com outros antimicrobianos, tais como carbapenêmicos, colistina, fluoroquinolona associada a aminoglicosídeo, rifampina, tigeciclina, monobactâmicos, ampicilina

 

 

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04 de Agosto de 2020

Palavras-chave

 

 Peptideo supressor apetite INICIO

                                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                                    
Título: Peptídeos com atuação sobre o receptor hipotalâmico Y5 com atividade supressora do apetite 
Nº da proteção:  BR 10 2020 015866 0 
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Missão Salesiana de Mato Grosso  | Link do site
  União Brasileira de Edução Católica (UBEC)  | Link do site
Data do depósito: 04/08/2020 
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Beatriz Torres Meneguetti Mandruzzato   | Pesquisa UnB
  Márcia Renata Mortari  | Pesquisa UnB
  Henrique de Oliveira Amaral  | Lattes
Pela UBEC: Marlon Henrique e Silva Cardoso  | Lattes
  Octávio Luiz Franco  Lattes
  Nicksione Milaine Correa Siqueira  | Lattes
  Nuno Fernando Duarte Cordeiro Correia dos Santos  | Lattes
  Ludovico Migliolo  | Lattes
  Sérgio Leandro Espíndola Preza  | Lattes
  Cristiano Marcelo Espinola Carvalho  | Lattes
  Samilla Beatriz de Rezende  | Lattes
  Pedro Henrique Marques de Souza  | Lattes
  Henny Kamilla Ramos de Lima  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde 
Classificação - Subcategoria: Biomateriais e biomoléculas

 

 

INOVAÇÃO EMAGRECEDORA

Pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram peptídeos sob medida que têm como alvo o receptor hipotalâmico Y5R, visando o controle da sensação de fome e da ingestão calórica. Além de se demonstrarem seguros na dosagem terapêutica, apresentaram eficácia significativa na redução de peso e na ingestão de alimentos, comparável ao fármaco sibutramina. Adicionalmente, os peptídeos desenvolvidos não induziram alterações comportamentais, diferentemente do controle positivo com o outro fármaco comumente utilizado no tratamento da obesidade.

 

 

VANTAGENS

• Eficaz e seguro;
• Diminuição dos efeitos colaterais;
• Atua no controle da obesidade e no emagrecimento pela diminuição do apetite

 

 

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