08 de Agosto de 2022

31 de Dezembro de 2020

 

 Dispositivo de termometria INICIO

                                                                                                                  Informações da proteção                                                                                                                   
Título: Dispositivo de termometria para ablação com nanopartículas 
Nº da proteção: BR 10 2020 027091 5
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 31/12/2020
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Cesar Romero Soares Junior  | Lattes
Guilherme dos Anjos Guimarães  | Lattes
Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury Rosa  | Pesquisa UnB
  Melissa Silva Monteiro  | Lattes
Bruno da Costa Motta  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Gama (FGA)  | Link do site
Departamento: Faculdade UnB Gama (FGA)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Dispositivos e kits

 

 

ABLAÇÃO TÉRMICA E SUAS APLICAÇÕES

A ablação térmica é uma técnica de aquecimento do tecido alvo, onde a altas temperaturas, acima de 46 ºC, pode provocar necrose tecidual direta, coagulação ou carbonização. Quando em temperaturas baixas, menores do que 41º C, classifica-se a técnica diatermia, utilizada para o tratamento de doenças reumáticas em fisioterapia. Além disso, quando em temperaturas entre 41 ºC e 46 ºC é obtida uma hipertermia moderada.

Todavia, as técnicas de ablação térmica não podem ser resumidas só ao aquecimento de tecidos vivos, até que os mesmos sejam destruídos. A priori, a ablação térmica precisa estar restritamente relacionada a um sistema termométrico capaz de monitorar e controlar a temperatura. Assim, os tratamentos clínicos por termometria se tornam capazes e eficientes em promover terapias ablativas e tratamentos de doenças, em especial o câncer.

Neste contexto, entende-se que para um sistema termométrico conseguir assegurar boas aplicações em protocolos ex vivo e in vivo, faz-se necessário ter a capacidade de promover uma ablação não invasiva, viável à hipertermia, variação de temperatura dependente, liberação de fármacos, diagnóstico e dentre outros procedimentos. Assim, sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um dispositivo de termometria para ablação térmica com nanopartículas.

 

SISTEMA DE TERMOMETRIA PARA ABLAÇÃO COM NANOPARTÍCULAS[A presente invenção refere-se a um sistema de termometria para ablação com nanopartílucas magnéticas e fluidos. De maneira mais específica, trata de um dispositivo de termometria e acondicionamento de nanopartículas, que auxilia no processo de ablação e hipertermia em ambiente laboratorial, aferindo a temperatura de tecidos biológicos e/ou fragmentados carregados com nanopartículas a partir do aquecimento por radiofrequência.

 

VANTAGENS

• Promove ablação térmica para diferentes temperaturas;
• Apresenta característica de controle e monitoramento termométrico;
• Possui a capacidade de provocar necrose tecidual, diatermia e hipertermia;
• Possui possibilidades relacionadas a tratamentos de doenças e terapias em tecidos biológicos e/ou fragmentados carregados com nanopartículas.

 

 

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08 de Maio de 2020

 

 Vitrine teste 1

                                                                                                                Informações da proteção                                                                                                                  
Título: Micropartículas de terpolímeros, seu processo de obtenção e sua aplicação como suporte para imobilização de enzimas para reações de transesterificação 
Nº da proteção: BR 10 2020 009167 0
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)  | Link do site
Data do depósito: 08/05/2020 
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Fabricio Machado Silva  | Pesquisa UnB
  Mayume Kawamura  | Lattes
Pela Embrapa:  Thaís Fabiana Salum  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Instituto de Química (IQ)  | Link do site
Departamento:   Instituto de Química (IQ)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Indústria química e biotecnologia 
Classificação - Subcategoria: Polímeros e macromoléculas

 

 

BIOCATALISADOR + BIOCOMBUSTÍVEL: UMA SINERGIA AMBIENTALMENTE AMIGÁVEL

É de conhecimento da sociedade que o setor petroquímico é uma das principais fontes causadoras de danos ambientais, uma vez que a queima de combustíveis derivados do petróleo atenuam problemas como o efeito estufa e o aquecimento global, por exemplo.

Por isso, há algumas décadas a sociedade vem buscando alternativas para minimizar esses problemas ambientais e os biocombustíveis são (e serão) peças fundamentais nesse jogo. O diesel, por exemplo, vem sendo substituído pelo biodiesel: um combustível renovável produzido, principalmente, a partir de óleos vegetais e residuais.

Nesse cenário, o processo de transesterificação tem se apresentado como uma excelente opção para a produção de biodiesel, visto que o processo é relativamente simples, obtendo o biocombustível com propriedades similares ao diesel de petróleo.

Sob essa óptica, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram um biocatalisador enzimático para reação de transesterificação no qual as enzimas são imobilizadas em um suporte de micropartículas de terpolímeros.

 

MICROPARTÍCULAS POLIMÉRICAS COMO SUPORTE PARA IMOBILIZAÇÃO DE ENZIMAS PARA REAÇÕES DE TRANSESTERIFICAÇÃO

A presente tecnologia situa-se no campo da química aplicada e descreve a síntese de materiais poliméricos microparticulados e multifuncionais, de morfologia esférica, obtidos a partir da polimerização dos monômeros vinílicos metacrilato de metila, pivalato de vinila e metacrilato de glicidila.

Essas partículas terpoliméricas porosas produzidas podem ser utilizadas para a imobilização de enzimas e, posteriormente, aplicadas como catalisadores heterogêneos em reação de transesterificação de óleos vegetais para a produção de biodiesel, representando uma interessante alternativa no cenário dos combustíveis alternativos

.

 

VANTAGENS

• Superfície porosa com grande área superficial, composta por micropartículas de morfologia esférica podendo conter superfícies lisas ou porosas, beneficiando a imobilização de enzimas;
• Micropartículas porosas multifuncionais e resistentes à ação de solventes;
• Suportes poliméricos com estabilidade térmica e resistência química e mecânica.

 

 

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04 de Maio de 2020

 

 

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   

 

Título: Composto fluorescente derivado do núcleo 2,1,3 – Benzotiadiazola híbrido com quinolina, seu processo de obtenção e suas aplicações na marcação seletiva de estruturas lipídicas

Nº da proteção: BR 10 2020 008811 4  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 04/05/2020  
Tipo de proteção: Patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Brenno Amaro da Silveira Neto  | Pesquisa UnB
  José Raimundo Corrêa  | Pesquisa UnB
  Gisele Alves Medeiros  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia  
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos  

 

 

NOVO MARCADOR FLUORESCENTE SELETIVO DE LIPÍDEOS PARA O ESTUDO DE CÉLULAS E ORGANISMOS

Os avanços científicos de áreas da biologia relacionadas ao estudo das células e tecidos muitas vezes demandam reagentes de alta especificidade e qualidade, como, por exemplo, marcadores fluorescentes de estruturas celulares. Essas substâncias se acoplam às estruturas celulares específicas para que seja possível localizá-las, observá-las e compará-las durante a realização de microscopia de fluorescência.

No entanto, os marcadores fluorescentes atualmente disponíveis no mercado apresentam diversas desvantagens, como: rápido decaimento da emissão de luz, baixa solubilidade em água, alta toxicidade, instabilidade, amplos espectros de emissão, necessidade de baixíssima temperatura de armazenamento e baixa vida útil.

Em busca de melhores fluoróforos que superem esses desafios, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram um composto fluorescente inovador específico para a marcação de lipídeos em células vivas ou fixadas.

 

MARCADOR FLUORESCENTE MULTIFUNCIONAL

A presente invenção trata-se de um marcador fluorescente de lipídeos eficiente na localização e quantificação de lipídeos intracelulares, podendo ser aplicado não apenas em análises celulares laboratoriais, como também nas indústrias alimentícia e biotecnológica de combustíveis, visto que pode ser utilizado na quantificação de lipídeos em microrganismos selvagens ou geneticamente modificados.

 

VANTAGENS

• • Especificidade para lipídeos;
• Aplicação nas indústrias alimentícia e de biocombustíveis, além de uso em pesquisas científicas;
• Facilidade na modificação, de acordo com o interesse de aplicação;
• Estabilidade e eficiência;
• Elevada fotoestabilidade, evitando degradação quando exposto à luz;
• Boa relação sinal-ruído;
• Menor utilização de laser, evitando o aquecimento da amostra, prevenindo mudanças morfológicas e o estresse oxidativo dos sistemas biológicos, além de possibilitar a obtenção de imagens de alta qualidade;
• Possibilidade de ser estocado em temperatura ambiente;
• Solúvel em água;
• Utilizável tanto in vitro como in vivo.

 

 

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09 de Março de 2020

 

Levedura transportador pentoses 

 

                                                                                                                Informações da proteção                                                                                                                  
Título: Leveduras recombinantes compreendendo gene de transportador de pentoses, usos das mesmas e métodos de fermentação
Nº da proteção:  BR 10 2020 004695 0 
Instituições titulares:  Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)  | Link do site
Data do depósito: 09/03/2020  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Victor Mendes Honorato  | Lattes
Pela Embrapa:  João Ricardo Moreira de Almeida  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Instituto de Química (IQ)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria:   Indústria química e biotecnologia | Energia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos | Biocombustíveis 

 

 

PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E COMPOSTOS COM VALOR AGREGADO A PARTIR DE RESÍDUOS VEGETAIS

A produção de biocombustíveis, xilitol e ácidos orgânicos a partir da biomassa lignocelulósica (por exemplo: bagaço, restos de plantas) pode ser realizada via fermentação de açúcares. Os açúcares contidos na biomassa lignocelulósica incluem hexoses e pentoses, provenientes da celulose e hemicelulose, respectivamente. Uma das pentoses mais abundantes no mundo é a xilose, sendo o principal açúcar presente na hemicelulose de várias biomassas, o que aponta para um grande potencial na obtenção de combustíveis e outros produtos químicos.

No entanto, a levedura Saccharomyces cerevisiae, amplamente utilizada nos processos de fermentação devido à sua alta produtividade e resiliência, não consome a xilose naturalmente devido a falta de um metabolismo robusto para essa finalidade.

Uma das formas de viabilizar a fermentação de xilose pela S. cerevisiae é pela inserção de genes que produzem proteínas responsáveis pela captação e metabolização desse açúcar nessa levedura.

 

LEVEDURAS QUE PROMOVEM MAIOR EFICIÊNCIA FERMENTATIVA

Naturalmente, as leveduras S. cerevisiae tem preferência de consumo de açúcares da classe das hexoses durante os processos fermentativos, visto as proteínas que absorvem os açúcares presentes no meio terem preferência por essa classe de açúcares em detrimento das pentoses, como a xilose. Uma das consequências geradas por essa seletividade é o prolongamento do tempo total de fermentação, reduzindo a produtividade do processo e aumentando as chances de contaminações bacterianas.

Como alternativa para contornar esse problema, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram uma levedura modificada que expressa proteínas transportadoras de pentoses para que a xilose possa ser captada com maior eficiência, diminuindo o tempo de fermentação, aumentando a produtividade do processo e reduzindo as chances de contaminações generalizadas.

 

 

VANTAGENS

• Levedura recombinante que aumenta a produtividade do processo fermentativo, diminuindo o tempo de produção de produtos fermentados, como biocombustíveis, xilitol e ácidos orgânicos;

• Possibilita o aproveitamento de matéria residual de processos agrícolas, industriais e domésticos, tais como bagaço, restos de podas, restos de alimentos vegetais, entre outros;

• Contribui para a redução do desperdício e para uma economia cíclica e mais sustentável.

 

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25 de Novembro de 2019

 

 Vitrine teste 1

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Transcriptase reversa recombinante, seu processo de obtenção e uso 
Nº da proteção: BR 10 2019 024762 2
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)  | Link do site
Data do depósito: 25/11/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Marilen Queiroz de Souza  | Lattes
Maria Sueli Soares Felipe  | Pesquisa UnB
Fernando Araripe Gonçalves Torres  | Pesquisa UnB
Pela  UFSJ: Alexsandro Sobreira Galdino  | Lattes
José Carlos dos Santos  | Lattes
Patrícia Aparecida Fernandes  | Lattes
Pela [instituição cotitular]: Laís Moreira Nogueira  | Lattes
Juliana Martins Machado  | Lattes
Ana Amélia Maia Silva  | Lattes
  Daniel Silva Dias  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Faculdade de Medicina (FM)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
Faculdade de Medicina (FM)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos

 

 

TRANSCRIPTASE REVERSA: UMA ENZIMA QUE REVOLUCIONOU O DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

O dogma central da Biologia Molecular de que a informação genética é transferida de forma unidirecional, no sentido DNA > RNA > Proteína, foi impactado imediatamente a partir do momento da descoberta da enzima transcriptase reversa (RT). Essa enzima, capaz de polimerizar um DNA a partir de uma molécula de RNA, é fundamental na replicação de vírus da família dos retrovírus, tais como o HIV e HTLV.

Entender o funcionamento da enzima RT é fundamental para o desenvolvimento da Biologia Molecular, visto que ela possibilita o uso de técnicas de estudos moleculares como: clonagem molecular, estudo dos vírus oncogênicos, detecção de retrovírus endógenos e exógenos.

Entretanto, no mercado atualmente a disponibilidade de transcriptases reversas que possuam boas características bioquímicas para aplicação industrial é restrita, além do fato dessas enzimas serem pouco solúveis e terem atividade RNAsica, prejudicando a sua utilização.

Visando contornar esses problemas, pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de São João Del Rei construíram estrategicamente uma RT recombinante com algumas mutações para melhorar a solubilidade e diminuir a atividade RNAsica. Desse modo, essa nova enzima apresenta melhor aplicabilidade na perspectiva industrial.

 

VANTAGENS

• Processo de obtenção de enzima recombinante por meio de engenharia genética;
• Enzima mais estável, possibilitando sua aplicação industrial, laboratorial e clínica;
• Pedido de patente com reivindicação de um produto (a enzima RT), seu processo de obtenção e do uso.

 

 

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 Vitrine teste 1

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Levedura recombinante para a produção de pululanase, seu processo de obtenção e uso
Nº da proteção: BR 10 2019 024756 8
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)  | Link do site
Data do depósito: 25/11/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Lídia Maria Pepe de Moraes  | Pesquisa UnB
Fernando Araripe Gonçalves Torres  | Pesquisa UnB
Pela USFJ: Alexsandro Sobreira Galdino  | Lattes
Ana Amélia Maia Silva  | Lattes
Thaís Paiva Porto de Souza  | Lattes
  Maria Jaciara Ferreira  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)   | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos

 

 

ENZIMA RECOMBINANTE PARA O PROCESSAMENTO DO AMIDO EM ESCALA INDUSTRIAL

As pululanases são enzimas que promovem a desramificação do açúcar complexo amido em açúcares menores, e apresentam potencial em aplicações industriais que usem amido como matéria-prima, tais como indústrias alimentícias, farmacêuticas e cervejeiras.

Para aumentar a sustentabilidade e a viabilidade econômica na produção, o amido precisa ser decomposto completamente por meio de atuação de enzimas. No entanto, a maioria das enzimas são específicas para atuarem na quebra das ligações glicosídicas (α-1,4-glicosídicas) que formam as cadeias lineares do polissacarídeo, e poucas enzimas atuam na quebra das ligações (α-1,6-glicosídicas) que formam as ramificações do polissacarídeo amido. Com isso, enzimas como a pululanase que clivam esses dois tipos de ligações glicosídicas são importantes para decompor de forma efetiva e completa o amido em carboidratos menores.

Uma das formas de produção industrial de pululanase já conhecida é por meio do cultivo de microrganismos como Pyrococcus furiosus, que proporciona essa enzima com alta estabilidade em ambientes quentes. Se por um lado é desejável obter pululanases termoestáveis e resistentes, por outro o cultivo da bactéria P. furiosus pode ser oneroso e não possui certificação para utilização na alimentação humana e animal.

Para solucionar esse desafio, pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de São João Del Rei desenvolveram como alternativa, por meio de engenharia genética, a produção heteróloga (ou seja, em um organismo diferente do original) da pululanase de P. furiosus na levedura Komagataella pastoris.

 

VANTAGENS

• • Microrganismo recombinante de fácil manipulação e crescimento;
• Presença de promotores fortemente regulados e eficientes;
• Maior tendência a realizar respiração aeróbia em vez de fermentação;
• Mais vantajosa do ponto de vista industrial e competitiva em relação as tecnologias existentes;
• Menor custo e maior produtividade.

 

 

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07 de Novembro de 2019

 

 Vitrine teste 1

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Linhagem geneticamente modificada de Saccharomyces cerevisiae para produção de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, seu processo de obtenção e seu uso aplicado a indústria 
Nº da proteção: BR 10 2019 023411 3
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 07/11/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Nádia Skorupa Parachin  | Pesquisa UnB
Otávio Bravim da Silva  | Lattes
  Thomas Christopher Rhys Williams  | Lattes
  Jeroen Moritz Maertens  
  Maurizio Bettiga  | LinkedIn
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
Departamento de Botânica (BOT)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos

 

 

TECNOLOGIA VOLTADA À PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE LIPÍDEOS

As gorduras (lipídeos) são moléculas orgânicas produzidas pela transformação de ácidos graxos, e podem ser utilizadas na fabricação de detergentes, cosméticos, lubrificantes, sabões e ingredientes farmacêuticos.
Os ácidos graxos de cadeia longa poli-insaturados tem um amplo mercado, sendo utilizados pela indústria na formulação de medicamentos e nutracêuticos, bem como na indústria de tintas como óleo secante e vernizes. Esses lipídeos podem ser extraídos de plantas ou animais, que embora sejam fontes regeneráveis, podem degradar o meio ambiente através de desmatamento e produção de resíduos.
Para solucionar esse problema, a utilização de microrganismos geneticamente modificados apresenta-se como uma alternativa como fontes menos poluentes de produção de ácidos graxos. Visando a produção em larga escala e devido à sua robustez e tolerância a condições de fermentação adversas, a levedura Saccharomyces cerevisiae foi escolhida pela sua ampla utilização industrial.

 

LEVEDURA TRANSGÊNICA PARA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE LIPÍDEOS

Nesse contexto, pesquisadores da Universidade de Brasília modificaram geneticamente uma levedura da espécie Saccharomyces cerevisiae capaz de produzir eficientemente ácidos graxos compostos por cadeias longas e poli-insaturadas em larga escala para várias aplicações. Tal invenção se baseia no desvio no fluxo de carbono proveniente de carboidratos para o aumento da produção de malonil-CoA citosólico (matéria-prima para a formação de ácidos graxos) por meio da introdução dos genes que codificam uma enzima da bactéria Pseudomonas aeruginosa na levedura S. cerevisiae. Consequentemente, a modificação da via metabólica aumenta a eficiência da síntese de ácidos graxos pela levedura.

 

VANTAGENS

• Fatores como o crescimento da levedura e seu metabolismo endógeno não são afetados;
• Fornece matéria-prima para produção de diversos compostos de alto valor agregado;
• Gera menos danos ao meio ambiente;
• Pedido de proteção envolve produto, processo e uso de linhagem de levedura geneticamente modificada.

 

 

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 Vitrine teste 1

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Linhagem geneticamente modificada de Saccharomyces cerevisiae para produção de ácidos graxos de cadeia curta e média, seu processo de obtenção e seu uso aplicado à indústria
Nº da proteção: BR 10 2019 023405 9
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 07/11/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Nádia Skorupa Parachin  | Pesquisa UnB
Otávio Bravim da Silva  | Lattes
  Thomas Christopher Rhys Williams  | Lattes
  Jeroen Moritz Maertens  
  Maurizio Bettiga  | LinkedIn
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Biologia Celular (CEL)  | Link do site
Departamento de Botânica (BOT)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Biotecnologia e bioprocessos

 

 

BIOTECNOLOGIA ALIADA À PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ÁCIDOS GRAXOS

Os ácidos graxos são classes de biomoléculas que servem de matéria-prima na biossíntese lipídica (gorduras). Suas aplicações industriais envolvem a fabricação de detergentes, sabões, lubrificantes, cosméticos e ingredientes farmacêuticos. Estima-se que anualmente o mercado de utilização de ácidos graxos de cadeia média cresça em torno de 6%, entre o período de 2018 a 2025.

Dentre os diferentes tipos de ácidos graxos, as moléculas compostas por cadeias lipídicas de tamanho curto e médio têm ainda mais relevância industrial, podendo ser utilizadas na produção de fármacos como nandrolona, flufenazina, bromperidol, daptomicina e haloperidol. As principais fontes desses lipídeos são vegetais com frutos oleaginosos, como algumas palmeiras, que apesar de serem fontes renováveis, seu processo de extração pode causar problemas ambientais graves como desmatamento e produção de vários tipos de resíduos.

Nesse contexto, a produção de ácidos graxos utilizando microrganismos geneticamente modificados tem atraído atenção, pois oferecem uma nova estratégia tecnológica para a produção de ácidos graxos e lipídeos renovável e menos poluente. Para a produção em escala industrial, a utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae é vantajosa uma vez que esse microrganismo é amplamente utilizado na indústria devido à sua robustez e tolerância a condições de fermentação adversas.

 

LEVEDURA GENETICAMENTE MODIFICADA PARA PRODUÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM LARGA ESCALA

Diante do cenário apresentado, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram uma levedura geneticamente modificada para otimizar a produção em larga escala de ácidos graxos para uso em diversos setores industriais. Este invento utiliza uma nova via metabólica para o aumento da concentração de acetil-CoA citosólico (matéria-prima para a formação de ácidos graxos) por meio da introdução dos genes que codificam uma enzima proveniente da bactéria Pseudomonas aeruginosa na levedura S. cerevisiae, visando a síntese de ácidos graxos de cadeia média e curta. Com isso, por alterar o fluxo de carbono, essa nova via metabólica permite uma biossíntese de ácidos graxos mais eficiente na levedura.

 

VANTAGENS

• As modificações feitas não prejudicam o crescimento da levedura, nem modifica seu metabolismo endógeno;
• Ampla aplicabilidade industrial, podendo ter esses ácidos purificados para a produção de compostos de alto valor agregado, ou servindo de linhagem base para novas modificações genéticas para a produção de outros compostos de alto valor agregado;
• Segura para a indústria e meio ambiente, pois não gera toxinas ou outros subprodutos celulares que sejam danosos;
• Micro-organismo robusto e tolerante a condições de fermentação adversas.

 

 

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18 de Abril de 2019

 

 Vitrine teste 1

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Formulação de coquetel enzimático otimizado, e seus usos 
Nº da proteção: BR 10 2019 008031 0
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 18/04/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Edivaldo Ximenes Ferreira Filho  | Lattes
Leonora Rios de Souza Moreira  | Lattes
Andreza de Mello Lopes Borges  | Lattes
Pela [instituição cotitular]: Félix Gonçalves de Siqueira  | Lattes
Rubén Darío Romero Peláez  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Indústria química e biotecnologia
Classificação - Subcategoria: Catalisadores Químicos e Enzimas

 

 

COQUETÉIS ENZIMÁTICOS MAIS ACE$$ÍVEI$

A lignocelulose é o principal componente da biomassa vegetal de resíduos agroindustriais e, a partir de seu reaproveitamento, produtos interessantes podem ser gerados como biocombustíveis, polímeros, produtos químicos e fonte de carbono para produção de enzimas.

Neste cenário, o Brasil ocupa uma posição privilegiada devido à produção em larga escala de culturas agrícolas com alta geração de resíduos lignocelulósicos (bagaço de cana-de-açúcar, farelo de trigo, palha de milho, entre outros), que podem ser reaproveitados nas biorrefinarias.

Contudo, uma das maiores lacunas das biorrefinarias é o alto custo de coquetéis enzimáticos comerciais (necessários para a realização da hidrólise enzimática), representando um dos principais entraves à sacarificação de biomassas lignocelulósicas.

Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram uma formulação de coquetel enzimático destinada à aplicação na degradação de biomassa lignocelulósica na hidrólise, na silagem de material vegetal e na suplementação de coquetéis já amplamente comercializados.

 

COQUETEL ENZIMÁTICO DESENVOLVIDO NA UnB

O desenvolvimento de coquetéis enzimáticos obtém resultados promissores para melhorar a eficiência da hidrólise enzimática, uma vez que a degradação dos polissacarídeos pode ser obtida através do ataque sinérgico de diferentes enzimas.
Embora já existam diversos coquetéis enzimáticos comerciais destinados à sacarificação (processo de hidrólise da celulose no qual há a conversão para açúcares fermentáveis) de biomassa lignocelulósica, a busca por novas ferramentas e métodos de produção economicamente viáveis são importantes, uma vez que a maior parte dos processos que utilizam a lignocelulose como matéria-prima ainda não apresentam viabilidade econômica. Nesse sentido, diversas alternativas têm sido propostas na obtenção de misturas enzimáticas complexas, e a utilização de fungos pode representar uma opção bastante atraente.

A presente invenção refere-se a formulação de coquetel enzimático estruturada pelo consórcio de fungos dos gêneros Trichoderma e Aspergillus cultivados, por fermentação submersa, em fontes de carbono provenientes de resíduos agrícolas. A formulação da presente invenção é complementada por um surfactante e uma enzima ligninolítica. Adicionalmente, a presente invenção destina-se ao uso da formulação de coquetel enzimático para solucionar o entrave de desconstrução da biomassa lignocelulósica através da hidrólise para posterior utilização dos açúcares, bem como aditivo em processos de degradação de biomassa lignocelulósica e em processos de silagem. A presente invenção destina-se, também, ao uso do coquetel enzimático como aditivo suplementar de coquetéis já amplamente comercializados

.

 

VANTAGENS

• Favorecer a liberação de glicose e açúcares redutores totais durante a degradação de biomassa lignocelulósica;
• Formulação com atividade enzimática termoestável;
• Aditivar coquetéis enzimáticos já explorados comercialmente..

 

 

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