Informações da proteção | ||
Título: Peptídeos modificados da peçonha da vespa social parachartergus fraternus e seu uso no tratamento de doenças neurodegenerativas | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 008420 8 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 26/04/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Márcia Renata Mortari | | Pesquisa UnB |
Andreia Biolchi Mayer | | Lattes | |
Adolfo Carlos Barros De Souza | | Lattes | |
Solange Cristina Rego Fernandes | | Lattes | |
Pela [instituição cotitular]: | Henrique de Oliveira Amaral | | Lattes |
Marcos Robalinho Lima | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Fármacos |
PEPTÍDEO DERIVADO DA PEÇONHA DE VESPA COM EFEITO NEUROPROTETOR E ANTI-PARKINSON
A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa na qual os neurônios responsáveis pela produção de dopamina sofrem morte progressiva, acometendo o refinamento e o controle dos movimentos nas pessoas portadoras. Ela se manifesta tardiamente, após já avançada perda dos neurônios da região “substância negra”, prevalecendo em pessoas do sexo masculino após os 50 anos de idade.
Alguns fármacos já estão disponíveis no mercado para auxiliar no controle dos sintomas da DP, como a levodopa (L-DOPA), a qual é uma terapia que repõe o neurotransmissor dopamina. No entanto, ainda não há no mercado fármacos que atuem impedindo a neurodegeneração relacionada à DP. Pesquisas recentes têm se interessado no potencial antiparkinsoniano de neurotoxinas encontradas em peçonhas de artrópodes, gerando grandes expectativas no desenvolvimento de novos fármacos eficazes não só no controle dos sintomas como também na prevenção e diminuição da neurodegeneração na DP.
Diante desse cenário, um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveu um peptídeo modificado em laboratório, derivado da peçonha da vespa social Parachartergus fraternus, que demonstrou atividade neuroprotetora e antiparkinsoniana em ratos com DP induzida. Esse peptídeo denominado fraternina apresentou uma potente atividade antiparkinsoniana, impedindo a degeneração de células nervosas em áreas afetadas, evitando o curso da doença.
VANTAGENS
- Originalidade: Substância ativa inspirada em composto da biodiversidade brasileira;
- Eficácia: Previne a progressão da Doença de Parkinson, protegendo as células neuronais contra a degeneração;
- Eficiência: Os peptídeos do invento apresentam potente resposta antiparkinsoniana;
- Diferencial: Apresenta atividade dose dependente: a resposta ao tratamento aumenta com o aumento da dose.
Agenda 2030 da ONU:
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