Informações da proteção | ||
Título: Uso do peptídeo modificado da peçonha de vespa social como neuroprotetor para o tratamento de doenças da retina | ||
Nº da proteção: | BR 13 2021 002871 7 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 17/02/2021 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Márcia Renata Mortari | | Lattes |
Sílvia Ligório Fialho | | Lattes | |
Armando da Silva Cunha Junior | | Lattes | |
Lilian dos Anjos Carneiro | | Lattes | |
Lays Fernanda Nunes Dourado | | Lattes | |
Carolina Nunes da Silva | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Saúde | |
Classificação - Subcategoria: | Fármacos |
SUBSTÂNCIA DE VESPA PROTEGE A RETINA
Nas doenças da retina, como glaucoma e degeneração macular, suas células não funcionam corretamente, interrompendo a transmissão nervosa do olho ao cérebro, causando perda de visão. Entretanto, estudos científicos descobriram que uma biomolécula encontrada na peçonha de uma vespa latino-americana protege as células da visão contra danos causados por alterações na pressão ocular decorrentes de doenças da retina. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram a Neurovespina, uma molécula modificada, com intuito de inovar no tratamento de doenças neurodegenerativas.
A TECNOLOGIA DA NEUROVESPINA E SEU EFEITO NEUROPROTETOR
A Neurovespina é uma substância da classe dos peptídeos, modificada a partir de uma molécula encontrada na peçonha de uma vespa social muito comum no Brasil. O pedido patentário BR 10 2014 004728 0 assim como a presente tecnologia evidenciam o potencial neuroprotetor da Neurovespina e sua capacidade de proteger contra crises epilépticas, visto que ela diminui a estimulação descompensada e a eventual morte de neurônios em doenças do sistema nervoso. Além disso, esse peptídeo sintético pode ser aplicado para o tratamento de diversas doenças neurodegenerativas, incluindo aquelas que acometem a retina e os nervos envolvidos na visão. Em estudos de eficácia foi demonstrado que os animais tratados com esse peptídeo tiveram uma melhor preservação da retina e menor perda tecidual do que os ratos que não receberam o pré-tratamento com esse peptídeo.
VANTAGENS
• Eficiência: Alta potência e especificidade, reduzindo efeitos adversos quando comparados com os tratamentos convencionais;
• Segurança: Menor toxicidade; Menor interação com outros medicamentos;
• Sustentabilidade: Peptídeo derivado de uma substância natural abundante na biodiversidade brasileira;
• Eficácia: Aplicação em medicamentos para a prevenção e/ou tratamento de doenças oculares relacionadas à hipertensão intraocular e/ou degeneração da retina; Vasto campo de aplicação contra doenças neurodegenerativas.
Agenda 2030 da ONU:
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