O CONTROLE DE EPIDEMIOLÓGICO DE ARBOVIROSES

O controle sanitário de arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, é cada vez mais importante para a saúde pública. Devido ao avanço tecnológico, novos métodos de monitoramento e prevenção têm sido desenvolvidos para ajudar a reduzir a incidência de doenças transmitidas por este inseto. Os principais métodos de controle de arboviroses são a vigilância entomológica e a vigilância epidemiológica. A vigilância entomológica consiste no monitoramento do mosquito Aedes aegypti e de seus criadouros, para identificar a presença deste inseto e possíveis focos de infestação. Já a vigilância epidemiológica consiste no monitoramento de casos de doenças transmitidas pelo mosquito, para identificar possíveis surtos e tomar medidas preventivas.
Nesse contexto, novos aplicativos estão sendo desenvolvidos para auxiliar no controle de arboviroses. Estes aplicativos permitem ao usuário denunciar possíveis focos de infestação, informar sobre sintomas de doenças transmitidas pelo mosquito, acessar informações sobre prevenção e consultar dados epidemiológicos.
Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um aplicativo para a plataforma Android que moderniza a coleta de dados feita por Agentes Comunitários de Saúde (ACS), possibilitando a notificação das doenças Zika, Chikungunya e dengue. Os dados são georreferenciados e enviados para um servidor móvel, que serve como ponto de acesso para os dispositivos Android. Essa tecnologia pode ser usada como recurso no controle das doenças, aumentando a segurança sanitária e a eficiência na vigilância epidemiológica.

VANTAGENS

• Eficiência: Aumento da precisão dos dados coletados, pois eles são georreferenciados;
• Agilidade: Maior rapidez na notificação de doenças como Zika, Chikungunya e Dengue;
• Segurança: Maior segurança sanitária para a população;
• Monitoramento: Possibilidade de acompanhar o progresso da vigilância epidemiológica;
• Usabilidade: Facilita a coleta de dados pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

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INFORMAÇÃO EM SAÚDE

A informação em saúde é um campo interdisciplinar que envolve o uso de dados, informações e conhecimentos para apoiar a tomada de decisões em saúde. O campo surgiu como uma resposta às demandas crescentes por informação em saúde de diferentes atores sociais, como gestores, profissionais, pesquisadores e usuários dos serviços de saúde. A evolução da informação em saúde acompanhou o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TIC), que possibilitaram a coleta, o processamento, o armazenamento, o acesso e a disseminação de grandes volumes de dados em saúde. As TIC também favoreceram a integração de diferentes fontes e sistemas de informação em saúde, bem como a análise e a visualização de dados para fins de monitoramento, avaliação e planejamento em saúde. No entanto, o campo da informação em saúde também enfrenta diversos desafios, como a qualidade, a confiabilidade, a comparabilidade, a acessibilidade e a utilização das informações em saúde. Além disso, há questões éticas, legais e sociais relacionadas à proteção, à privacidade e à governança dos dados em saúde. Nesse contexto, é fundamental que os profissionais de saúde sejam capacitados para produzir, gerenciar e usar adequadamente as informações em saúde, com base em evidências científicas. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram o DataCIF2, um programa de computador que codifica a informação em saúde e a converte em uma medida, baseada nas classificações internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS). O DataCIF2 permite qualificar a informação em saúde por meio de códigos que estabelecem os determinantes em saúde e suas correlações, facilitando a aplicação e a análise das classificações em âmbito individual e populacional. O programa pode ser utilizado em meio clínico ou de pesquisa, como ferramenta para desenvolvimento de políticas sociais e de instrumento pedagógico.

VANTAGENS

• Padronização: Permite qualificar a informação em saúde por meio de códigos padronizados e baseados nas classificações internacionais da OMS;
• Versatilidade: Facilita a aplicação e a análise das classificações em âmbito individual e populacional; Pode ser utilizado em meio clínico ou de pesquisa, como ferramenta para desenvolvimento de políticas sociais e de instrumento pedagógico;
• Eficiência: Reduz a complexidade do sistema de informação em saúde e as obrigações acessórias existentes;
• Integração: Aumenta a interoperabilidade entre os produtos e serviços individuais da informação em saúde.

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EVITAR O EVITÁVEL: ATUAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

O programa de computador MedUTI fornece um instrumento para a seleção de medicamentos utilizados em pacientes críticos. Inicialmente o objetivo inicial foi de orientar os profissionais de saúde apenas no tratamento experimental da COVID. Entretanto, levando em consideração que uma grande parcela dos pacientes teve o quadro clínico agravado e a prevalência de diversas doenças associadas incluindo trombose, insuficiência renal, pneumonia, choque, septicemia, dentro outros, inseriu-se no aplicativo os medicamentos utilizados na terapia de unidade intensiva para que houvesse a possibilidade de se incluir medicamentos para tratamento de condições associadas à COVID ou medicamentos utilizados na unidade de terapia intensiva.

O profissional de saúde seleciona os medicamentos que serão prescritos e o manejo clínico que os seus pacientes se encontram incluindo as condições especiais de faixa etária: grávida e obeso, insuficiência renal bem como a hemodiálise, insuficiência hepática, manejo de medicamentos administrados por sonda, infusão mínima de medicamentos administrados por via parenteral e manejo de anticoagulantes.

Após selecionar os medicamentos, o profissional de saúde clica em gerar o relatório e o resultado indica todas as reações adversas sérias, sinergismo de reação adversa séria, reação adversa comum, sinergismo de reação adversa comum de todos os medicamentos selecionados. Todas as informações estão referenciadas o que, dentro de um contexto hospitalar pode evitar inclusive processo de judicialização. Além disso o aplicativo funciona offline o que aumenta a abrangência do aplicativo, tendo em vista que pode ser utilizado em ambulâncias, aviões e navios dentre outros.

O resultado inclui ainda todas as condições especiais que foram selecionadas. Um grande benefício é que o profissional ao identificar uma reação adversa séria ou o sinergismo, pode fazer a substituição por outros fármacos da mesma classe terapêutica até que haja um ajuste da prescrição de forma racional, se evitando assim erros na prescrição e agindo de forma que os mesmos possam ser evitados.

VANTAGENS

• Eficácia: Identificar o sinergismo de reação adversa comuns, mas principalmente as sérias;
• Segurança: Agir evitando erros relacionados a medicamentos;
• Economia: Diminuir gastos relacionados a internações evitáveis;
• Eficiência: Contribuir para o uso racional de medicamentos no âmbito hospitalar e ambulatorial;
• Acessibilidade: Funciona fora da rede (offline), o que torna o aplicativo mais acessível a profissionais de saúde que trabalham em locais remotos ou com acesso limitado à internet.

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AÇÃO DESPIGMENTANTE DO EXTRATO DE CUTITE

Os despigmentantes mais utilizados pela indústria cosmética atualmente são hidroquinona, ácido kójico, arbutina, ácido ascórbico e ácido tranexâmico. Apesar de realizarem inibição da melanogênese e possuírem bons resultados no tratamento do melasma, estes despigmentantes apresentam alguns efeitos adversos e baixa estabilidade. Portanto, há a necessidade de novas tecnologias que contornem tais efeitos nas formulações cosméticas. Neste cenário, o uso de produtos naturais está ganhando cada vez mais evidência no tratamento de disfunções estéticas. Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília em parceria com a Universidade Federal do Pará, criaram uma composição contendo extrato do fruto do Cutite (Pouteria macrophylla) (Lam.) Eyma em nanoemulsão e seu uso tópico despigmentante para tratamento de hipercromias.

NANOEMULSÃO DE CUTITE E SUA AÇÃO DESPIGMENTANTE PARA TRATAMENTO DE HIPERCROMIA

Alternativas naturais (extratos e óleos vegetais, por exemplo) representam possibilidades muito atrativas para produtos cosméticos inovadores com funções terapêuticas. Porém, por serem compostos instáveis, os extratos vegetais não podem ser aplicados diretamente na pele, necessitando, então, de uma formulação para que sua veiculação seja segura, estável e eficaz. Neste cenário, as nanoemulsões representam um meio efetivo para veicular ativos isolados ou extratos naturais. A presente invenção descreve uma nanoemulsão O/A (óleo em água) contendo extrato do fruto do Cutite (ação antioxidante e despigmentante, inibidor da melanogênese). A nanoemulsão é capaz de manter estável o principal ativo deste extrato (ácido gálico), controlar sua liberação, e é formulada de tal maneira que os excipientes interajam com a pele e propiciem a penetração do ativo até a camada mais profunda da epiderme, a camada basal. Ainda, a presente invenção se refere ao uso de tais nanoemulsões como componente de composições cosmético-farmacêutica destinadas ao tratamento de hipercromias como o melasma, lentigens solares e cloasma, permitindo um tratamento eficiente, seguro e com menor frequência de aplicação tópica.

VANTAGENS

• Eficiência: Ótima estabilidade do princípio ativo na nanoformulação;
Liberação controlada e carreamento de ácido gálico até a camada basal (mais profunda) da epiderme;
Formulação equilibrada, evitando irritação na pele.
• Eficácia: Promissor para clareamento de manchas na pele;
Tratamento eficaz e com menor frequência de aplicação de hipercromias como melasma, cloasma, lentigens solares hiperpigmentação pós-inflamatória.

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PROJETO DOL NA CONSCIENTIZAÇÃO DA DOR

Com o passar do tempo, a definição de “dor” e seus tratamentos passou por evoluções significativas, ganhando maior notoriedade da comunidade médica devido ao grande impacto na qualidade de vida de seus pacientes que convivem com essa patologia. Apenas no Brasil, a Sociedade Brasileira de Dor (SBED) identificou que cerca de 40% da população convive com algum tipo de dor crônica.
Embora não exista uma especialidade médica para o tratamento de dor, essas patologias não podem ser encaradas como algo normal ou como se não houvesse tratamento. Para isso, a conscientização a respeito do tema é extremamente importante a partir da instrução, tanto pacientes quanto médicos sobre o assunto.
Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um programa para dispositivos mobile que possui a finalidade de divulgar informações sobre o tema DOR, de maneira a incentivar o interesse e facilitar o entendimento de notícias e artigos mais atuais sobre o assunto. O programa, chamado “DOL – Dor Online”, está disponível para a plataforma “Android” e visa, como público-alvo, três segmentos: (1) Estudantes e Pesquisadores da área da saúde; (2) Clínicos e especialistas; e (3) Público geral. O conteúdo do Portal DOL é preparado pelos membros da Equipe DOL, composta principalmente por pesquisadores e estudantes da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Universidade de São Paulo - USP) e estudantes de saúde da UnB, e é atualizado mensalmente.

O projeto é veiculado de quatro maneiras:

1. Boletim mensal (nosso alerta), enviado gratuitamente por e-mail para interessados e membros de Sociedades Científicas e afins;
2. Portal DOL, website no qual o visitante encontra integralmente todos os tópicos discutidos no mês ou em edições anteriores;
3. Edição disponível no Portal de Periódicos da UnB, no formato E-Book;
4. Aplicativo Android disponível gratuitamente na Google Play Store.

VANTAGENS

• Facilidade de Uso: Linguagem acessível aos diferentes tipos de leitores;
• Disponibilidade: Disponibilização gratuita para Android;
• Aprimoramento: Atualizações periódicas com conteúdo co qualidade certificada por especialistas na área;
• Colaboração: Auxílio de especialistas e pacientes na conscientização de doenças relacionadas à dor.

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FERRAMENTAS DE MONITORAMENTO POR APLICATIVOS

Com a tecnologia cada vez mais presente no cotidiano, é natural o desenvolvimento de ferramentas assistivas para auxílio de atividades. Nesse contexto, o campo da medicina tem demandado o desenvolvimento ferramentas de monitoramento de pacientes, que auxiliem o médico ou equipe de tratamento a se organizar o mais rápido possível. Diversos pesquisadores argumentam que esse tipo de suporte vem se tornando uma potencial ferramenta nas práticas médicas e de saúde pública, na medida em que colaboram para melhoria da gestão da informação, o acesso aos serviços, a qualidade do cuidado prestado e a contenção de custos. Destaca-se também a possibilidade de acompanhamento personalizado do paciente, prevenção de doenças, capacitando o sistema de saúde a aumentar suas capacidades.

Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um programa computador, intitulado AMPERE, voltado para auxiliar, enfermeiros e médicos, na avaliação e cadastro de pacientes internados, facilitando seu monitoramento bem como seu tratamento no decorrer da internação. O software tem como pontos principais:
• Cadastrar pacientes que são internados em hospitais, bem como seu acompanhamento ao longo da jornada no hospital;
• Gerar placa de identificação para cada paciente;
• Acompanhar a evolução clínica dos pacientes internados em hospitais;
• Avaliar o valor agregado de cada dia de internação do paciente;
• Medir a necessidade de cuidado de enfermagem por paciente;
• Monitorar as taxas de ocupação de área de um hospital, além de taxas de permanência em diferentes áreas do hospital;
• Monitorar o agravamento dos pacientes internados;
• Gerenciar o cuidado com foco na qualidade e segurança do paciente.

VANTAGENS

• Facilidade de Uso: Aplicativo amigável ao usuário, que pode ser facilmente implementado pela equipe do hospital.
• Eficiência: Melhora significativa da comunicação entre colaboradores, evitando equívocos na prescrição de medicamentos ou tratamentos.
• Segurança: Grande foco na qualidade e segurança do paciente.
• Monitoramento: Avaliação em tempo real para toda a equipe das condições do hospital e de pacientes específicos.

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TECNOLOGIA A SERVIÇO DA RECUPERAÇÃO DO PACIENTE

Com o início da pandemia de 2020 a necessidade de se adaptar aos desafios entregues pelo coronavírus, causador da COVID-19, tem sido o foco dos especialistas da saúde. Diante dessa urgência, os hospitais tiveram que se preparar para o atendimento da doença, reorganizando a estrutura de leitos de terapia intensiva, leitos de isolamento, provimento de respiradores, equipamento de proteção individual, aquisição de testes para detecção, confirmação do diagnóstico e fluxo de atendimento. A pandemia resultou em um grande desafio para o atendimento hospitalar, que precisou equilibrar a organização do atendimento para casos do novo coronavírus, dos demais pacientes eletivos e de urgência, além do fluxo de visitas e acompanhantes, considerando as necessidades de cuidado do paciente e o risco de transmissão do vírus. Nesse sentido, o monitoramento do paciente é de grande importância para os profissionais da saúde para avaliarem os intercursos do tratamento, propondo alternativas mais eficientes de recuperação. O monitoramento é um processo realizado de maneira contínua e tem como objetivo o acompanhamento das condições de saúde. Para tanto, um monitoramento completo inclui três etapas: (i) dados são coletados através de dispositivos, anamnese (entrevista com o paciente), avaliação clínica, exames laboratoriais ou de diagnóstico; (ii) dados analisados e interpretados, levando a conclusões ou hipóteses. (iii) apoio e tomada de decisões assertivas pelos profissionais de saúde. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um aplicativo para dispositivos mobile que como finalidade fornecer subsídio técnico ao usuário na tomada de decisão acerca do uso de medicamentos. A equipe de desenvolvimento compilou dados disponíveis na literatura técnica e científica fornecendo informações para que o usuário possa consultar e identificar os medicamentos empregados no contexto de tratamento da SARS-CoV2. Levando-se em consideração que a SARS-CoV2 pode levar o paciente a ser hospitalizado, tanto nas enfermarias, como nas unidades de terapia intensiva, este aplicativo possibilita que os medicamentos utilizados em condições associadas à SARS-CoV2 sejam combinados resultando em informações que geram precauções para o manejo clínico e/ou contraindicação. Assim, este aplicativo visa evitar reações adversas medicamentosas, minimizar o tempo de internação, auxiliar os profissionais de saúde que estão na beira do leito, e por fim, promover o uso racional de medicamentos no tratamento da SARS-CoV2.

VANTAGENS

• Monitoramento: Acompanhamento em tempo real de pacientes sob tratamento intensivo.
• Eficiência: Minimização de reações adversas medicamentosas; Foco no profissional de saúde, com conteúdos curados por pesquisadores da área.
• Facilidade de Uso: Interface simplificada e acessível.

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UROPEDIATRIA E A PLATAFORMA ENF-UROPED

A uropediatria ou urologia infantil é o campo da medicina responsável por analisar e tratar patologias relacionadas ao sistema urinário-reprodutor de crianças e adolescentes, masculinos e femininos, até os 16 anos de idade. Dentre o espectro de tratamentos desses especialistas, estão doenças como fimose, varicocele, refluxo vesicoureteral, distúrbios da micção, criptorquidia, etc. Nesse contexto, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram a plataforma ENF-UROPED, com o objetivo de apoiar as ações realizadas pelo projeto de extensão Prática Avançada de Enfermagem em Uropediatria, vinculado ao departamento de enfermagem da Universidade de Brasília (ENF/UnB). A Plataforma ENF-UROPED realiza duas ações de extensão: 1) portal de informações em saúde urológica pediátrica para crianças, adolescentes, famílias e profissionais; e 2) plataforma virtual para autocuidado apoiado em uropediatria.
Disponível através do domínio https://www.enfuroped.com.br, o portal de informações foi desenhado para fornecer informações atualizadas e relevantes ao campo da urologia infantil. O portal não divulga conteúdos com fins de publicidade ou caráter comercial, mas apenas informativos com base em comprovações científicas. usuários externos, sem a necessidade de cadastro, têm acesso ao portal de informações. O principal objetivo dessa iniciativa é conscientizar o máximo de pessoas sobre uropediatria e dar maior acessibilidade e visibilidade ao assunto.
Já na plataforma virtual da ENF-UROPED, paciente e cuidador (enfermeiro/médico), previamente cadastrados, têm acesso a um espaço virtual que possibilita a interação online entre os usuários. O objetivo é garantir uma assistência continua aos pacientes infantojuvenis que necessitam de maior cuidado e possuem maiores vulnerabilidades.

VANTAGENS

• Disponibilidade: Acessibilidade gratuita da população a uma ferramenta de informação sobre uropediatria;

• Conscientização: Abertura para conscientização de pais sobre a importância da urologia infantil.
• Eficiência: Plataforma completa de acompanhamento de pacientes, facilitando o diagnóstico e tratamento após a primeira visita ao médico.

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OS PROBLEMAS ASSOCIADOS A VETORES DE DOENÇAS

A vigilância e o controle de vetores de doenças são essenciais para o enfrentamento de epidemias. Dentre elas, estão a Dengue, a Zika e a Chikungunya. A Dengue, causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, possui sintomas que incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele, além de riscos a vida os pacientes. A Zika e o Chikungunya são doenças virais similares a Dengue transmitidas pelo mesma espécie de mosquito, com o agravante de poder desenvolver microcefalia em recém-nascidos. A vigilância e o controle de vetores de doenças são fundamentais para o controle de epidemias e a utilização de aplicativos pode auxiliar na prevenção dessas doenças ao auxiliar a identificar áreas com maior incidência desses vetores e alertar sobre as medidas de prevenção. Os aplicativos também incentivam as pessoas a adotar medidas preventivas, como o uso de repelentes, roupas que cubram o corpo e a eliminação de possíveis focos de mosquitos. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram o software SisVetor para apoiar os processos de trabalho de vigilância e controle de vetores de doenças, com foco inicial nas doenças Dengue, Zika e Chikungunya, mas com possibilidade de extensão para apoiar processos relacionados a outros vetores. O público-alvo do software são organizações que realizam atividades de vigilância e controle vetores de doenças em diversos níveis territoriais, iniciando as ações em imóveis (e.g. residências, prédios comerciais e terrenos baldios), passando por áreas intermediárias (como quarteirão, conjuntos habitacionais e bairros), podendo chegar ao nível de controle municipal ou estadual. O software é composto pelos módulos (i) SV-Gestor, (ii) SV-Campo e (iii) SV-BI. O SV-Gestor apoia os processos na base de trabalho da unidade de vigilância vetorial, como a manutenção dos cadastros de territórios, imóveis e pessoas envolvidas, controle de demandas e atividades, registros de trabalho e geração de informação local. O SV-Campo apoia a rotina de trabalho no campo, como o registro dos imóveis e as ações realizadas além de integração com o SV-Gestor para receber as atividades definidas e enviar os dados coletados. O SV-BI apoia atividades de inteligência de negócio para geração de informação diferenciada para tomada de decisão..

VANTAGENS

• Educação: Melhora a conscientização das pessoas sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti; Oferece informações sobre prevenção;
• Colaboração: Permite que as pessoas reportem e compartilhem informações sobre a presença do mosquito;
• Monitoramento: Verificação do nível de infestação de mosquitos;
• Localização: Identificação de áreas com incidência de mosquitos.

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ARRANCANDO A DOR E A INFLAMAÇÃO PELA RAIZ

O crescimento de pelos indesejados é uma problemática comum entre os(as) consumidores(as) de produtos e equipamentos cosméticos e/ou estéticos. Os métodos físicos, por arrancamento ou barbeamento, e os métodos químicos costumam ser dolorosos e/ou irritantes, além da necessidade de sua repetição muitas vezes diária. O setor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPCs) há bastante tempo vem buscando desenvolver novos produtos e dispositivos visando a melhoria dos processos/técnicas de epilação.

Nessa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram a composição epilatória com ação analgésica e anti-inflamatória contendo o ativo cloridrato de propanolol.

CERA EPILATÓRIA COM AÇÃO ANALGÉSICA E ANTI-INFLAMATÓRIA

Epilação é o processo de depilação no qual se extrai os pelos inteiramente, desde a raiz. Há técnicas epilatórias conhecidas e difundidas no meio estético/cosmético: por eletrólise, por laser, por luz pulsada. Porém, alguns efeitos colaterais são difíceis de controlar como a dor, irritação da pele e pelos encravados. Por isso, muitas pesquisas têm desenvolvido novos produtos visando a minimização de reações indesejáveis.

A presente invenção situa-se no campo da indústria cosmética e refere-se a uma composição epilatória contendo o ativo cloridrato de propranolol (PPL) que confere à composição cosmética ação analgésica e efeito anti-inflamatório, possibilitando a remoção de pêlos a partir da raiz, com diminuição da percepção de dor e prevenindo a vermelhidão após a aplicação.
A principal vantagem de utilização do invento é a de proporcionar um uso mais cômodo do produto epilatório, reduzindo ou eliminando um de seus principais inconvenientes de uso que é a sensibilização das terminações nervosas que desencadeiam dor.

VANTAGENS

• Eficácia: Remoção completa dos pelos, com diminuição da sensação de dor, evitando a vermelhidão local após o processo;
• Eficiência: Ativo de ação rápida, com potencial analgésico e anti-inflamatório.

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