28 de Maio de 2024

Palavras-chave

 Antifúngico Oxidiazólico C

 

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica baseada em compostos 1,3,4-oxadiazólicos e seus uso na preparação de medicamentos para tratamento de infecções sistêmicas 
Nº da proteção: BR 13 2020 004201 6
Nº do certificado de Adição BR 10 2018 009020 8  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Estadual de Maringá (UEM)  | Link do site
Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT)  | Link do site
Data do depósito: 02/03/2020
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Maria Sueli Soares Felipe  | Pesquisa UnB
Pela UNEMAT: Ana Karina Rodrigues Abadio  | Lattes
Pela UEM: Érika Seki Kioshima Cotica  | Lattes
Terezinha Inez Estivalet Svidzinski  | Lattes
  Patrícia de Souza Bonfim de Mendonça  | Lattes
Isis Regina Grenier Capoci  | Lattes
  Daniella Renata Faria  | Lattes
  Fabricio Morelli  | Lattes
  Franciele Abigail Vilugron Rodriges  | Lattes
  Bernard Maigret  | Lattes
  Karina Mayumi Sakita  | Lattes
  Rosilene Fressatti Cardoso  | Lattes
  Patrícia de Mattos Andriato  | Lattes
  Raquel Cabral Melo  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FM)  | Link do site
Departamento: Faculdade de Medicina (FM)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

  

POTENCIAL TECNOLOGIA PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES SISTÊMICAS

Até pouco tempo atrás, os fungos eram considerados inofensivos. Mas, essa situação mudou e, aos poucos, se tornaram mais agressivos e estão se proliferando de maneira mais descontrolada, principalmente em virtude da redução das defesas naturais (ocasionada por doenças ou uso intenso de medicamentos). Isso acaba resultando em infecções graves e resistentes a antifúngicos, exigindo uma atenção maior da sociedade (principalmente a científica).

As infecções fúngicas são divididas em superficiais e sistêmicas. Uma infecção fúngica sistêmica ocorre como um resultado de inalação dos esporos dos fungos, onde os mesmos entram para a corrente sanguínea e começam a afetar os órgãos internos, representando sérios riscos à saúde humana.

Sob a perspectiva da química farmacêutica, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília em parceria com a Universidade Federal de Maringá e a Universidade Federal do Mato Grosso desenvolveram composições farmacêuticas baseadas em compostos 1,3,4-oxadiazólicos para tratamento de infecções sistêmicas.

 

COMPOSTOS 1,3,4-OXADIAZÓLICOS E SEU USO NA PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES SISTÊMICAS

A busca de novos métodos que tenham respostas distintas em comparação com as estruturas dos fármacos comerciais, podem ser alternativas no tratamento de infecções que não respondem aos antifúngicos convencionais.
A presente invenção se enquadra nesse contexto e se refere a composições farmacêuticas e uso de compostos químicos no combate a infeções sistêmicas causadas por fungos, tendo como alvo de ação a inibição da enzima tioredoxina redutase (útil no tratamento de infecções humanas causadas por microrganismos do gênero Candida spp., Cryptococcus spp. e Paracoccidioides spp).

Mais especificamente, a presente invenção trata de duas composições farmacêuticas a base de compostos 1,3,4-oxidiazólicos na formulação de um medicamento, aditivo, agente ou formulação para o tratamento de infecções fúngicas sistêmicas, como a Candidíase, Criptococose e Paracoccidioidomicose.

Portanto, a presente tecnologia representa uma ferramenta eficaz para substituir ingredientes ativos atualmente utilizados e que possuem efeitos secundários que limitam sua utilização.

 

VANTAGENS

• Versatilidade: Diversos excipientes podem ser utilizados nas composições farmacêuticas em formas farmacêuticas líquidas, sólidas e semissólidas (soluções, loções, pó, comprimidos, cápsulas, cremes, géis etc).
• Eficácia: Relevante potencial fungitóxico e específico contra espécies de fungos do gênero Candida spp., Cryptococcus spp. e Paracoccidioides spp.
• Segurança: Baixos índices de citotoxicidade.
• Eficiência: Eficiência no tratamento in vivo.

 

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06 de Setembro de 2022

 
Fraternina C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Peptídeos modificados da peçonha da vespa social parachartergus fraternus e seu uso no tratamento de doenças neurodegenerativas                                                                                                   
Nº da proteção: BR 10 2018 008420 8
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 26/04/2018
Tipo de proteção: patente de invenção
Inventores
Pela UnB: Márcia Renata Mortari  | Pesquisa UnB
Andreia Biolchi Mayer  | Lattes
Adolfo Carlos Barros De Souza  | Lattes
Solange Cristina Rego Fernandes  | Lattes
Pela [instituição cotitular]: Henrique de Oliveira Amaral  | Lattes
Marcos Robalinho Lima  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)   | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

PEPTÍDEO DERIVADO DA PEÇONHA DE VESPA COM EFEITO NEUROPROTETOR E ANTI-PARKINSON

 

A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurodegenerativa na qual os neurônios responsáveis pela produção de dopamina sofrem morte progressiva, acometendo o refinamento e o controle dos movimentos nas pessoas portadoras. Ela se manifesta tardiamente, após já avançada perda dos neurônios da região “substância negra”, prevalecendo em pessoas do sexo masculino após os 50 anos de idade.

Alguns fármacos já estão disponíveis no mercado para auxiliar no controle dos sintomas da DP, como a levodopa (L-DOPA), a qual é uma terapia que repõe o neurotransmissor dopamina. No entanto, ainda não há no mercado fármacos que atuem impedindo a neurodegeneração relacionada à DP. Pesquisas recentes têm se interessado no potencial antiparkinsoniano de neurotoxinas encontradas em peçonhas de artrópodes, gerando grandes expectativas no desenvolvimento de novos fármacos eficazes não só no controle dos sintomas como também na prevenção e diminuição da neurodegeneração na DP.

 

Diante desse cenário, um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveu um peptídeo modificado em laboratório, derivado da peçonha da vespa social Parachartergus fraternus, que demonstrou atividade neuroprotetora e antiparkinsoniana em ratos com DP induzida. Esse peptídeo denominado fraternina apresentou uma potente atividade antiparkinsoniana, impedindo a degeneração de células nervosas em áreas afetadas, evitando o curso da doença.

 

VANTAGENS

  • Originalidade: Substância ativa inspirada em composto da biodiversidade brasileira;
  • Eficácia: Previne a progressão da Doença de Parkinson, protegendo as células neuronais contra a degeneração;
  • Eficiência: Os peptídeos do invento apresentam potente resposta antiparkinsoniana;
  • Diferencial: Apresenta atividade dose dependente: a resposta ao tratamento aumenta com o aumento da dose.

 

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 Sistema carreamento clorabucil C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Sistema nanoestruturado para entrega de fármaco clorambucil contendo sonda luminescente e direcionador ácido fólico, seu processo de obtenção e seu uso para tratamento e biomarcação de cânceres
Nº da proteção:  BR 10 2021 022720 6   
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)  | Link do site
Data do depósito: 11/11/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Jaqueline Rodrigues da Silva  | Lattes
  Ricardo Bentes de Azevedo  | Lattes
Pela UFMS Marco Antônio Utrera Martines  | Lattes
  Juliana Camila Fischer Karnopp  | Lattes
  Juliana Jorge  | Lattes
  Adriana Pereira Duarte  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Genética e Morfologia (GEM)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

 

REDUÇÃO DE EFEITOS ADVERSOS NO TRATAMENTO DE CÂNCER

Durante a utilização de métodos convencionais no tratamento para o câncer, quando determinado fármaco é administrado, apenas uma fração da dose atinge o alvo desejado (a maior parte é distribuída para outros tecidos) podendo gerar dores e incômodos aos pacientes. O resultado disso é a necessidade de grandes doses de ingestão do medicamento para surtir o efeito pretendido, ocasionando muitas reações adversas, pois o fármaco acaba atingindo, também, as células sadias. Uma alternativa muito atraente para reduzir os efeitos colaterais é um sistema de carreamento do fármaco diretamente para a célula-alvo (doente) em conjunto com biomarcadores luminescentes. Sob esse prisma, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul desenvolveram um sistema nanoestruturado para entrega de fármaco clorambucil contendo sonda luminescente e direcionador ácido fólico, seu processo de obtenção e seu uso para tratamento e biomarcação de cânceres.

 

SISTEMA NANOESTRUTURADO PARA ENTREGA DE FÁRMACO

A presente invenção encontra-se no campo de materiais para área farmacêutica, em particular, de antineoplásicos e biomarcadores. A invenção refere-se a um fármaco inteligente, abrangendo um sistema nanoparticulado de uma matriz polimérica possuindo uma sonda luminescente, um fármaco antineoplásico e uma molécula direcionadora para células-alvo. O sistema é capaz de direcionar, tratar e marcar células doentes.

O grande diferencial desse sistema (em relação às tecnologias já disponíveis no mercado) é o carreamento direcionado do clorambucil às células cancerígenas, marcando-as e tratando-as de maneira específica, proporcionando a redução dos efeitos adversos, além de otimizar tempo e custos do tratamento.

 

VANTAGENS

• Eficácia: Direcionamento do fármaco (clorambucil), biomarcação e tratamento das células cancerígenas;
• Segurança: Redução dos efeitos colaterais provenientes do tratamento de câncer.
• Custo-benefício: Otimização de tempo e custos, além de proporcionar maior bem-estar aos pacientes,

 

 

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 Neurovespina glaucoma C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Uso do peptídeo modificado da peçonha de vespa social como neuroprotetor para o tratamento de doenças da retina
Nº da proteção:  BR 13 2021 002871 7  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 17/02/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Márcia Renata Mortari                                                                                                                                                   | Lattes                                        
  Sílvia Ligório Fialho  | Lattes
  Armando da Silva Cunha Junior  | Lattes
  Lilian dos Anjos Carneiro  | Lattes
  Lays Fernanda Nunes Dourado  | Lattes
  Carolina Nunes da Silva  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

 

SUBSTÂNCIA DE VESPA PROTEGE A RETINA

Nas doenças da retina, como glaucoma e degeneração macular, suas células não funcionam corretamente, interrompendo a transmissão nervosa do olho ao cérebro, causando perda de visão. Entretanto, estudos científicos descobriram que uma biomolécula encontrada na peçonha de uma vespa latino-americana protege as células da visão contra danos causados por alterações na pressão ocular decorrentes de doenças da retina. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram a Neurovespina, uma molécula modificada, com intuito de inovar no tratamento de doenças neurodegenerativas.

 

A TECNOLOGIA DA NEUROVESPINA E SEU EFEITO NEUROPROTETOR

A Neurovespina é uma substância da classe dos peptídeos, modificada a partir de uma molécula encontrada na peçonha de uma vespa social muito comum no Brasil. O pedido patentário BR 10 2014 004728 0 assim como a presente tecnologia evidenciam o potencial neuroprotetor da Neurovespina e sua capacidade de proteger contra crises epilépticas, visto que ela diminui a estimulação descompensada e a eventual morte de neurônios em doenças do sistema nervoso. Além disso, esse peptídeo sintético pode ser aplicado para o tratamento de diversas doenças neurodegenerativas, incluindo aquelas que acometem a retina e os nervos envolvidos na visão. Em estudos de eficácia foi demonstrado que os animais tratados com esse peptídeo tiveram uma melhor preservação da retina e menor perda tecidual do que os ratos que não receberam o pré-tratamento com esse peptídeo.

 

VANTAGENS

•  Eficiência: Alta potência e especificidade, reduzindo efeitos adversos quando comparados com os tratamentos convencionais;
• Segurança:
Menor toxicidade; Menor interação com outros medicamentos;
• Sustentabilidade:
Peptídeo derivado de uma substância natural abundante na biodiversidade brasileira;
• Eficácia:
Aplicação em medicamentos para a prevenção e/ou tratamento de doenças oculares relacionadas à hipertensão intraocular e/ou degeneração da retina; Vasto campo de aplicação contra doenças neurodegenerativas.

 

 

Agenda 2030 da ONU:

3 Saúde e Bem estar 9 Indústria Inovação e Infraestrutura

 

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 Neurovespina Parkinson C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Uso do peptídeo modificado da peçonha de vespa social como neuroprotetor para o tratamento da Doença de Parkinson
Nº da proteção:  BR 13 2021 007434 4  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 19/04/2021  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).  
Inventores
Pela UnB: Gabriel Avohay Alves Campos                                                                                                                                                  | Lattes                                        
  Luana Cristina Camargo  | Lattes
  Márcia Renata Mortari   | Lattes         
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Departamento: Departamento de Ciências Fisiológicas (CFS)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

 

INOVAÇÃO PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON E OUTRAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

O aumento da expectativa de vida populacional devido ao acesso a melhores condições de saúde se relaciona ao aumento da incidência de doenças crônicas relacionadas à idade. Uma das mais evidentes e preocupantes é a Doença de Parkinson (DP), segunda doença neurodegenerativa mais frequente em adultos, afetando cerca de 5 milhões de pessoas no mundo. Essa doença é causada pela morte de neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina, cuja consequente diminuição provoca lentidão nos movimentos, rigidez muscular, tremor em repouso e postura corporal instável. Infelizmente, o tratamento farmacológico comumente empregado para tratar os sintomas da Doença de Parkinson apresenta diversos efeitos adversos expressivos, havendo necessidade do desenvolvimento de novos fármacos visando tratamentos sintomáticos com menores efeitos indesejáveis. 

 

NEUROVESPINA: UMA SUBSTÂNCIA NEUROPROTETORA

A Neurovespina é uma substância da classe dos peptídeos modificada a partir de uma molécula encontrada na peçonha de uma vespa social muito comum no Brasil, sendo 6 vezes mais potente que a molécula originária. A tecnologia evidencia o potencial neuroprotetor da Neurovespina, visto que ela diminui a estimulação descompensada e a eventual morte de neurônios em doenças do sistema nervoso. Portanto, esse peptídeo sintético pode ser aplicado para o tratamento de diversas doenças neurodegenerativas, como a epilepsia, o glaucoma e a Doença de Parkinson. No estudo conduzido para avaliar a ação da Neurovespina contra a Doença de Parkinson com camundongos induzidos com a doença, este peptídeo foi capaz de diminuir os sintomas motores, como propensão a quedas, apresentou um efeito duradouro, além de proteger contra a morte neuronal e denervação nas regiões cerebrais associadas à produção de dopamina.

 

VANTAGENS

• Eficácia: Protege contra a morte neuronal por hiperativação; Reduz o comprometimento motor em animais com Doença de Parkinson; Potencial efeito duradouro e dose dependente.
• Versatilidade:
Aplicável para o desenvolvimento de medicamentos destinados a uma vasta gama de doenças.
• Eficiência:
A tecnologia de modificação do peptídeo aumentou em 6 vezes a sua potência.
• Sustentabilidade:
Produto inspirado na biodiversidade brasileira.

 

 

Agenda 2030 da ONU:

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 Alopecia C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica envolvendo nanocarreadores magnéticos de óxido de ferro com cobertura de ácido láurico contendo inibidor de 5(alfa) - redutase para administração tópica no tratamento de alopecia
Nº da proteção:  BR 10 2018 003762 5  
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
  Universidade Federal de Goiás (UFG)  
Data do depósito: 26/02/2018  
Tipo de proteção: patente de invenção  
Inventores
Pela UnB: Taís Gratieri  | Pesquisar UnB
  Luana Alves de Freitas Afiune  | Lattes
  Maria Aparecida Godoy Soler Pajanian  | Pesquisar UnB
  Guilherme Martins Gelfuso  | Pesquisa UnB
  Marcílio Sergio Soares da Cunha Filho  | Pesquisar UnB
  Paulo César de Morais  | Pesquisar UnB
  Matheus Oliveira da Silva  | Lattes
Pela UFG  Aparecido Ribeiro de Souza  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
  Instituto de Física (IF)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)   | Link do site
  nstituto de Física (IF)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde  
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA DESENVOLVIDA PELA UNB E A UFG PARA O TRATAMENTO DA CALVÍCIE

 

O processo normal de crescimento do cabelo pode ser prejudicado por uma condição chamada alopecia androgenética. A alopecia androgenética, também conhecida como calvície, é uma doença decorrente de uma alteração do ciclo capilar que afeta ambos os sexos, sendo mais prevalente nos homens. Para tratá-la, inibidores da enzima 5(alfa) redutase, como a finasterida e a dutasterida, podem ser usados de duas formas: oral ou tópica. Porém, para ambas as formas, efeitos colaterais como irritação, dermatite de contato e alterações no humor tem sido reportados entre os(as) usuários(as).

 

Nesse contexto, com o intuito de produzir novas formulações farmacêuticas eficazes para tratamento da alopecia e sem efeitos adversos, a parceria entre pesquisadores da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de Goiás desenvolveu a composição farmacêutica envolvendo nanocarreadores magnéticos de óxido de ferro com cobertura de ácido láurico contendo inibidor de 5 (alfa) redutase para administração tópica no tratamento de alopecia. A finasterida e a dutasterida são inibidores da enzima 5 (alfa) redutase, presente nos folículos pilosos, sendo estes princípios ativos promissores para o tratamento tópico da alopecia androgenética. A presente invenção descreve o desenvolvimento de uma composição farmacêutica contendo os ativos ácido láurico (promotor de permeação) finasterida ou dutasterida e o ferro (nanopartículas de óxido de ferro agindo como nanocarreadores magnéticos). A administração tópica é direcionada ao folículo piloso, atuando na prevenção ou tratamento da alopecia, agindo de forma combinada por diferentes mecanismos de ação, com redução de efeitos adversos. Além disso, a cor da formulação proporciona a sensação de preenchimento capilar antes mesmo do início da ação dos seus ativos.

  

VANTAGENS

  • Eficiência: Liberação controlada e específica dos ativos;
  • Eficácia: Proporciona a veiculação de um fármaco lipofílico, em um veículo aquoso, devido à nanoencapsulação;
  • Segurança: Crescimento dos cabelos com redução da frequência de aplicações necessárias, da absorção sistêmica e dos efeitos adversos;
  • Diferencial: Formulação mais eficaz e mais segura que as existentes atualmente para o tratamento da alopecia.

 

Agenda 2030 da ONU:

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 Nanopiper C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Composição farmacêutica nanoestruturada contendo dilapiol para administração tópica no tratamento de infecções cutâneas                                                   
Nº da proteção: BR 10 2018 072899 7
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Universidade Federal do Pará (UFPA)  | Link do site
Data do depósito: 07/11/2018
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Taís Gratieri  | Pesquisa UnB
Guilherme Martins Gelfuso  | Pesquisa UnB
Tamara Ângelo de Oliveira Santos Damasceno  | Lattes
Marcílio Sérgio Soares da Cunha Filho  | Pesquisa UnB
Giulian Nepomuceno de Menezes  | Lattes
Pela UFPA:  Joyce Kelly Do Rosário Da Silva  | Lattes
José Guilherme Soares Maia  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

POTENCIAL ALTERNATIVA PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES DE PELE: ÓLEO ESSENCIAL DE PIPER ADUNCUM

 

Alguns extratos de espécies vegetais possuem propriedades antimicrobianas, representando bons candidatos para compor formulações tópicas em tratamentos contra infecções cutâneas. Piper aduncum L. (Piperaceae), popularmente conhecida como “pimenta-de- macaco” ou “aperta-ruão”, é um arbusto tropical nativo da Amazônia e na Mata Atlântica do Brasil. Seu óleo essencial é rico em dilapiol, um fenilpropanóide com propriedades anti-helmíntica, inseticida, antimicrobiana e antifúngica já bem descritas.Pesquisadores(as) da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) desenvolveram a composição farmacêutica nanoestruturada contendo dilapiol para administração tópica no tratamento de infecções cutâneas.

 

COMPOSIÇÃO NANOESTRUTURADA CONTENDO DILAPIOL NO TRATAMENTO DE INFECÇÕES CUTÂNEAS

 

Infecções cutâneas de origem fúngica, bacteriana ou viral podem ser de difícil tratamento. O tratamento padrão, via oral, pode durar longo período terapêutico com altas doses de agentes antimicrobianos sistêmicos, frequentemente acarretando reações adversas aos esquemas farmacoterapêuticos e dificultar a adesão do(a) paciente ao tratamento. Uma alternativa é a via tópica de administração, porém alguns produtos disponíveis comercialmente tem a baixa permeabilidade do fármaco através do estrato córneo (camada mais externa da epiderme) como principal limitação. Uma possibilidade natural para transpor essa limitação é a utilização de extratos de espécies vegetais com propriedades antimicrobianas aliados à nanoestruturas, como é o caso da tecnologia em questão, desenvolvida através da parceria entre a UnB e a UFPA. A presente invenção refere-se a uma formulação de uso tópico para o tratamento de infecções cutâneas, consistindo de uma nanoemulsão contendo um ativo vegetal volátil, qual seja, o óleo essencial de Piper aduncum, rico em dilapiol. A forma nanoparticulada desenvolvida protege o ativo da volatilização e proporciona adequada absorção cutânea, garantindo a eficácia do tratamento.

 

VANTAGENS

  • Eficácia: Nanoemulsão que permite a incorporação do óleo essencial e sua estabilidade, prevenindo a volatilização;
  • Versatilidade: A composição pode ser veiculada em dispersão aquosa, em forma de pó ou incorporada em formulações; 

       Uso tópico da composição farmacêutica no tratamento de infecções cutâneas, sejam elas fúngicas, bacterianas ou em decorrência da leishmaniose, em particular, mas não restrita ao Granuloma de Majocchi.

 

Agenda 2030 da ONU:

3 Saúde e Bem estar 9 Indústria Inovação e Infraestrutura

 

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INF ALFA C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Um Anticorpo Humanizado Anti IFN ALFA2B                                                                                                                                                                                 
Nº da proteção: BR 10 2019 010866 5
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site
Data do depósito: 28/05/2019
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Marcelo de Macedo Brigido  | Pesquisa UnB
Andrea Queiroz Maranhão  | Pesquisa UnB
Pela UNL:  Alberto Sergio Garay
  Fernando Henrique Herrera
Carolina Verónica Attallah
Marcos Rafael Oggero Eberhardt
María Fernanda Aguilar
Marina Etcheverrigaray  
Pela CONICET: Daniel Enrique Rodrigues  
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Gama (FGA)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

 

TRATAMENTOS DE DOENÇAS AUTOIMUNES

 

Doenças autoimunes são aquelas em que a resposta imune da pessoa acometida apresenta um desajuste que acaba afetando os tecidos e órgãos do próprio corpo. Uma das doenças autoimunes de maior relevância é o lúpus eritematoso sistêmico (LES), que está relacionada à liberação excessiva de IFN-alfa (interferon-alfa: uma substância do sistema imune com atividade antiviral, imunomoduladora e antiproliferativa), causando danos a diversos tecidos e órgãos. O tratamento convencional ao LES consiste no emprego de hidroxicloroquina, corticosteroides e imunossupressores. Com os avanços na pesquisa biomédica, novos tratamentos com anticorpos recombinantes anti-IFN-alfa tem ganhado cada vez mais espaço. Tais anticorpos atuam na neutralização do IFN-alfa, diminuindo seus danos. Anticorpos monoclonais para o tratamento de doenças autoimunes já estão disponíveis no mercado, como o Belimumab, mas seu mecanismo de ação não envolve a neutralização de IFN-alfa.

 

Nesse cenário, pesquisadores da Universidade de Brasília, do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Argentina) e da Universidad Nacional del Litoral (Argentina) desenvolveram um anticorpo neutralizante anti-IFN-alfa2b humanizado, para o tratamento de doenças autoimunes relacionadas à superprodução de IFN-alfa, como o LES, pancreatite autoimune tipo I, sialoadenite e fibrose retroperitoneal. A presente invenção utiliza-se de tecnologia de ponta, como a bioinformática e bioengenharia, para o desenho inteligente do anticorpo visando uma maior especificidade ao alvo e eficiência no tratamento.

 

VANTAGENS

  • Eficácia: Alta afinidade à proteína-alvo, garantindo uma maior neutralização;
  • Eficiência: Anticorpo com maior estabilidade proteica em pH neutro, em comparação com outros anticorpos anti-IFN-alfa;
  • Expertise: Produto totalmente inovador por ser primeiramente gerada em computador, não sendo possível de encontrar na natureza.

 

Agenda 2030 da ONU:

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 fitoterápico C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
 Título: Extrato fitoterápico para tratamento de neoplasias malignas                                                                                                                                                                                                              
Nº da proteção: BR 10 2022 013629 7
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site     
Instituições cotitulares: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)  | Link do site   
Data do depósito: 08/07/2022
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: Antonio Macho Quirós  | Lattes
Pela UFMS: Domingos Tabajara de Oliveira Martins  | Lattes
Gabriel Bomfim Souza Lepori  
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica:  Faculdade de Medicina (FM)  | Link do Site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos

 

CÂNCER E OS TRATAMENTOS FITOTERÁPICOS

 

O câncer apresenta uma incidência alarmante em proporções mundiais. De acordo com International Agency for Research on Cancer (2020), uma a cada cinco pessoas desenvolverá câncer durante a vida. Dados indicam ainda uma tendência de piora neste cenário com uma estimativa de aumento de 30,2 milhões de casos novos até 2040. Somado a isso, as leucemias são um grupo de doenças hematológicas envolvendo células-tronco hematopoiéticas, caracterizadas pela proliferação disfuncional e desenvolvimento dos leucócitos. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais, tornando-se um dos linfomas com maiores danos a saúde do paciente. Paralelamente, os fitoterápicos são produtos obtidos a partir de plantas medicinais ou de seus derivados, utilizados com a finalidade profilática, curativa ou paliativa. Estudos preliminares indicam que o uso de fitoterápicos a base de Simarouba versicolor podem auxiliar no tratamento oncológico. Segundo a literatura, o extrato das folhas dessa planta possui propriedades citotóxicas para algumas células tumorais, além de atividade antiestrogênica e baixa toxicidade sistêmica, o que representa um grande potencial de exploração farmacológica.

 

Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um método de extração hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor para produção de um medicamento fitoterápico comprovadamente eficaz no tratamento de neoplasias malignas. A presente invenção situa-se no campo da indústria farmacêutica e se trata do desenvolvimento de uma composição fitoterápica obtida do extrato hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor (EHSv) e seu uso para tratamento de neoplasias malignas. A invenção descreve a obtenção do (EHSv) e apresenta as avaliações, in vitro, de atividade e dos mecanismos envolvidos no efeito antitumoral do extrato hidroetanólico das folhas de Simarouba versicolor (EHSv) em células de leucemia linfoblástica aguda T do tipo Jurkat e células mononucleares retirada via punção periférica (PBMC).

 

VANTAGENS

  • Simplificação: Baixo número de etapas de preparação do extrato;
  • Custo-benefício: Baixo custo de produção;
  • Eficiência: Eficiência comprovada metodologicamente para a redução de neoplasias;
  • Eficácia: Menores efeitos adversos e menor interação farmacocinética no organismo.

 

Agenda 2030 da ONU:

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 Autonanoemulsificantes C

                                                                                                 Informações da proteção                                                                                                   
Título: Mistura anidra autonanoemulsificante contendo o fármaco praziquantel, seu processo de obtenção semi-escalonado e seu uso como antiparasitário                                                              
Nº da proteção:  BR 10 2022 018418 6
Instituições titulares: Universidade de Brasília (UnB)   | Link do site   
Data do depósito: 14/09/2022
Tipo de proteção: patente de invenção
Prazo legal de proteção: 20 anos contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996).
Inventores
Pela UnB: João Paulo Figueiró Longo  | Lattes
Marcílio Sérgio Soares da Cunha Filho  | Lattes
Bruno Iles  | Lattes
Ana Luiza Lima do Nascimento  | Lattes
Inventores Externos: Josué de Moraes  | Lattes
Ana Carolina Araujo Mengarda  | Lattes
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia 
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)  | Link do site
Faculdade de Ciências da Saúde (FS)  | Link do site
Departamento: Departamento de Genética e Morfologia (GEM)  | Link do site
Departamento de Farmácia (FAR)  | Link do site
CLASSIFICAÇÃO
Classificação - Categoria: Saúde
Classificação - Subcategoria: Fármacos  

 

O DESAFIO DOS FÁRMACOS DE ADMINISTRAÇÃO ORAL E OS SISTEMAS AUTONANOEMULSIFICANTES

 

O desenvolvimento de formulações farmacológicas para administração oral é um desafio, pois durante o processo de absorção, as formulações devem ser capazes de ultrapassar diferentes barreiras biológicas até atingirem a corrente sanguínea. Em termos farmacocinéticos, logo após a administração via oral, há a barreira do muco gastrointestinal, camadas de células mucosas da parede do trato gastrointestinal, células de tecido conjuntivo e, finalmente, encontram-se os vasos sanguíneos que é o destino final dos fármacos durante o processo de absorção oral. Para solucionar este desafio, existem formulações compostas por um sistema anidro autonanoemulsificante (SANE) que facilita a dispersão de fármacos hidrofóbicos, melhorando sua absorção em administrações orais. Os fármacos hidrofóbicos são nanoencapsulados em nanogotículas, sendo transportados pelo muco e posteriormente fundidos com a camada mucosa da parede do trato gastrointestinal. Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram uma composição anidra autonanoemulsificante semissólida com o fármaco hidrofóbico praziquantel (antiparasitário) incorporado em uma nanoformulação. Além disso é previsto seu processo de produção em escala industrial e uso de dita composição como antiparasitário antihelmíntico. A presente refere-se a uma solução farmacológica composta por um sistema anidro auto-nanoemulsificante (SANE) para facilitar a dispersão de fármacos hidrofóbicos, tais como o praziquantel, e para melhorar sua eficácia em administrações orais. O SANE é uma mistura anidra de óleos e tensoativos que ao entrar em contato com a água do trato gastrointestinal formam nanogotículas de óleo estabilizadas pelos tensoativos e dispersas na fase aquosa composta pelos fluidos do trato gastrointestinal. O sistema, obtido por processo semi-escalonado, apresenta efeito anti-helmíntico superior ao do praziquantel livre. Além disso, quando administrado por via oral em camundongos, o nanossistema desenvolvido apresentou redução da carga de vermes (Schistosoma mansoni) em doses a partir de 100 mg/kg. Em suma, tal composição permite melhorar a eficiência de fármacos hidrofóbicos administrados por via oral, tais como o anti-helmíntico praziquantel.

 

VANTAGENS

  • Eficiência: Maior eficiência no transporte de fármacos;
  • Sustentabilidade: Produção sem utilização de energia térmica;
  • Segurança: Menos susceptível a contaminações devido à ausência de incorporação de água na formulação.

 

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