06 de Setembro de 2022
Informações da proteção | ||
Título: Protocolo Eletrônico Aplicativo Web | ||
Nº da proteção: | BR 51 2018 000960 3 e BR 51 2018 000988 3 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MP) | | Link do site | |
Data da expedição do registro: | 26/06/2018 | |
Data da publicação: |
09/10/2017 | |
Tipo de proteção: | programa de computador | |
Linguagem: | Javascript | |
Prazo legal de proteção: | 50 anos contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, | |
da sua criação (art 2º, §2º da Lei nº 9.609/1998). | ||
Inventores | ||
Pela UnB: | Ariovaldo Dias Furtado | | Lattes |
Carlos Eduardo Lacerda Veiga | | Lattes | |
Carlos Henrique de Oliveira Leite | | Lattes | |
Cíntia Aparecida de Moura e Silva | | Lattes | |
Fábio Lúcio Lopes de Mendonça | | Lattes | |
Guilherme Fay Vergara | | Lattes | |
Fernanda Nogueira Bittencourt | | Lattes | |
Rafael Timóteo de Sousa Júnior | | Lattes | |
William Ferreira Giozza | | Lattes | |
Renato Pereira Torres Almeida | | Lattes | |
Pelo MP: | Thiago Padilha de Moura | | Lattes |
Daniel Alves da Silva | | Lattes | |
Dário Pereira dos Santos | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Tecnologia (FT) | | Link do site |
Faculdade de Ciências da Informação (FCI) | | Link do site | |
Departamento: | Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) | | Link do site |
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (ENC) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Gestão e gerenciamento (recursos humanos) | |
Classificação - Subcategoria: | Prestação de serviços |
DESAFIOS ENFRENTADOS NO PROCESSAMENTO DE ARQUIVOS E PROTOCOLOS NO BRASIL
Protocolar documentos junto a órgãos públicos no Brasil é uma tarefa que exige paciência, tempo e dinheiro. Muitas vezes, os cidadãos precisam enfrentar filas, burocracia, exigências excessivas e falta de transparência para conseguir realizar seus direitos e deveres. Além disso, a falta de padronização e integração entre os diferentes órgãos dificulta o acesso à informação e a agilidade dos processos. Por isso, é urgente que o Brasil invista em soluções que simplifiquem e modernizem a gestão documental nos órgãos públicos, como o uso de tecnologias digitais, a desburocratização de procedimentos e a melhoria do atendimento ao cidadão. Tais medidas podem trazer benefícios como maior eficiência, transparência, segurança jurídica e qualidade dos serviços públicos.
Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um aplicativo web que permite protocolar documentos eletrônicos ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) sem a necessidade de se deslocar ou gastar com correio. O aplicativo, chamado Protocolo Eletrônico Aplicativo Web (Android/IOS), é destinado a cidadãos, empresas, órgãos e entidades públicas que querem enviar documentos como petições, cartas, faturas e ofícios ao MP. O aplicativo simplifica o atendimento ao cidadão, conforme preconiza o Decreto 9.094 de 17 de julho de 2017, e possibilita uma economia de tempo e recursos. O aplicativo também usa o Módulo de Peticionamento Eletrônico do SEI-MP, que identifica e resume as ideias e fatos importantes dos documentos enviados. O aplicativo é uma inovação tecnológica que contribui para a modernização da gestão pública e a melhoria dos serviços prestados à sociedade.
VANTAGENS
• Facilidade: O aplicativo oferece aos usuários a facilidade de protocolar documentos eletrônicos sem a necessidade de se deslocar ou gastar com correio;
• Economia: O aplicativo permite que os usuários economizem tempo, pois não precisam se deslocar ou gastar com o envio de documentos;
• Inovação: O aplicativo é uma inovação tecnológica que contribui para a modernização da gestão pública;
• Utilidade: O aplicativo usa o Módulo de Peticionamento Eletrônico do SEI-MP, que identifica e resume as ideias e fatos importantes dos documentos enviados, melhorando assim os serviços prestados à sociedade.
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Informações da proteção | ||
Título: SIGP - Sistema Integrado de Gestão de Pessoas | ||
Nº da proteção: | BR 51 2019 001334 4 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data da expedição do registro: | 02/07/2019 | |
Data da criação: |
30/09/2018 | |
Tipo de proteção: | programa de computador | |
Linguagem: | DELPHI; JAVA; JAVA SCRIPT; PYTHON; JSP; CSS; JQUERY; OUTROS | |
Prazo legal de proteção: | 50 anos contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, | |
da sua criação (art 2º, §2º da Lei nº 9.609/1998). | ||
Inventores | ||
Pela UnB: | Rafael Timóteo de Sousa Júnior | | Pesquisa UnB |
Georges Daniel Amvame Nze | | Pesquisa UnB | |
Clendson Domingos Gonçalves | | Lattes | |
Fábio Lúcio Lopes de Mendonça | | Lattes | |
Daniel Alves da Silva | | Lattes | |
Paulo Lizandro Sebba Ximenes | | Lattes | |
Mário Miura | | Lattes | |
Rodrigo Valle de Mello Brandão | | Lattes | |
Alexandre de Oliveira Kruger | | Lattes | |
Mário Pinto Monteiro | | Lattes | |
Lucas Mauricio Castro e Martins | | Lattes | |
Rogério Reis Batista | | Lattes | |
Akira de Oliveira Hanazumi | | Lattes | |
Amóz Felipe de Sousa Tavares | | Lattes | |
Pela DPU: | Gabriel Faria Oliveira | | Lattes |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Tecnologia (FT) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Engenharia elétrica (ENE) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Gestão e gerenciamento (Recursos Humanos) | |
Classificação - Subcategoria: | Tecnologias do trabalho |
NOVA PERSPECTIVA DE STREAMLINE
Um sistema integrado de Gestão de Pessoas caracteriza-se como uma ferramenta no formato de software, desenvolvido por meio da streamline, para automatizar os processos de gerenciamento a força de trabalho de uma organização. Esse sistema inclui módulos de recrutamento, onboarding, gerenciamento de performance, treinamento e desenvolvimento, compensação, benefícios e relação dos colaboradores. Com um sistema integrado de gerenciamento de recursos humanos, as organizações podem de forma eficiente, gerenciar seus colaboradores por todo o tempo em que estiverem compondo o quadro da empresa. O sistema permite a organização a atrair, reter e desenvolver indivíduos com talentos, enquanto, também, garantindo o compliance por meio das leis trabalhistas e regulações. Uma das maiores vantagens de se ter um sistema integrado de gerenciamento de recursos humanos é que este elemento, pode ajudar as organizações a otimizar seus processos de RH e melhorar sua eficiência. O sistema pode automatizar vários processos manuais aprimorando os processos de gerenciamento de RH, como entrada de dados e monitoramento, eximindo os responsáveis pelo setor para focarem em atividades mais produtivas. Um sistema integra de RH, pode prover insights nos dados levantados dos colaboradores, como, performance, taxas de retenção e as necessidades de treinamento. Esses dados podem ser utilizados para demonstrarem decisões estratégicas a diretoria, planejamentos sucessivos e planejamento de trabalho. Pensando nisso, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília, criaram um software de controle que permite aos usuários monitorar e controlar o desempenho dos colaboradores, por meio de uma plataforma online.
O SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE PESSOAS - SIGP
O Sistema Integrado de Gestão de Pessoas - SIGP tem como objetivo realizar a gestão de pessoas e recursos humanos da Defensoria Pública da União como forma de promoção da autonomia administrativa da DPU. Neste sistema é possível o cadastro de informações pessoais, funções remuneradas, cadastro de lotações, cessões para outros órgãos, requisições, controle de averbações de outros trabalhos, dos servidores, cadastro e gestão de talentos, progressões funcionais, cadastro de unidades do órgão, controle e gestão de vagas, provimentos e vacâncias, folha de pagamento, portal dos servidores web e concurso de remoção.
O funcionamento do software atende desde o cadastramento dos fundamentos legais (atos) de posse, criação das vagas e/ou requisições do servidor; das informações pessoais dos servidores, seguindo pelo cadastro do seu tipo (requisitado, efetivo, ou comissionado), Da atribuição do mesmo em uma vaga disponível, seguindo da sua respectiva lotação; cadastro das informações de tempo de serviço de outros órgãos antes da posse; as suas progressões funcionais; cadastramento dos dependentes e suas finalidades; cadastro das aposentadorias e seus tipos; processamento da folha de pagamento desde a captação dos dados até a efetiva emissão da ordem bancária para pagamento dos servidores.
Dada a complexidade do sistema, o mesmo é subdivido em duas principais aplicações. As aplicações desktop são instaladas no computador dos usuários do setor de gestão de pessoas (ou outro setor que se fizer necessário tê-lo) e estão divididos em módulos. A outra parte é designada web. Nela estão disponíveis os acessos às informações de maneira descentralizada de qualquer lugar físico, não sendo necessária a sua instalação em um computador.
VANTAGENS
• Usabilidade: Interfaceamento de índices;
• Agilidade: Rapidez no processo de tomada de decisão;
• Eficiência: Integração de Múltiplas de processo.
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Informações da proteção | ||
Título: Extrator de Dados | ||
Nº da proteção: | BR 51 2018 001352 0 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data da expedição do registro: | 07/08/2018 | |
Data da criação: |
25/09/2017 | |
Tipo de proteção: | programa de computador | |
Linguagem: | HTLM, Java, JSF, Outros. | |
Prazo legal de proteção: | 50 anos contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação ou, na ausência desta, | |
da sua criação (art 2º, §2º da Lei nº 9.609/1998). | ||
Inventores | ||
Pela UnB: | Alessandro de Souza Mendes | | Lattes |
Carlos Eduardo Lacerda Veiga | | Lattes | |
Elen Sandra Rocha de Oliveira | | Lattes | |
Francisco Vitor Lopes da Frota | | Lattes | |
Fábio Lúcio Lopes de Mendonça | | Lattes | |
Georges Daniel Amvame Nze | | Lattes | |
Larissa Herculano | | Lattes | |
Maria Fernanda Nogueira Bittencourt | | Lattes | |
Rafael Timóteo de Sousa Júnior | | Lattes | |
Vinícius Coutinho Guimarães Coelho | | Lattes | |
William Ferreira Giozza | | Lattes | |
Pelo MP: | Daniel Alves Da Silva | | Lattes |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Tecnologia (FT) | | Link do site |
Faculdade de Ciências da Informação (FCI) | | Link do site | |
Departamento: | Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) | | Link do site |
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (ENC) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Gestão e gerenciamento (recursos humanos) | |
Classificação - Subcategoria: | Tecnologia do trabalho |
MINERAÇÃO DE DADOS NO CENÁRIO ATUAL
A mineração de dados é uma técnica que consiste em extrair, analisar e transformar grandes volumes de dados em informações úteis para a tomada de decisões. Essa técnica pode ser aplicada em diversos domínios, incluindo o serviço público, onde pode auxiliar em práticas burocráticas que envolvem a gestão de recursos, a prestação de serviços, o controle de qualidade, a fiscalização, a transparência e a participação cidadã. No entanto, a mineração de dados no serviço público também apresenta diversos desafios, tais como: a integração e a padronização de dados provenientes de diferentes fontes e sistemas; a garantia da privacidade e da segurança dos dados pessoais dos cidadãos; a escolha e a aplicação de métodos e ferramentas adequados para cada problema e contexto; a interpretação e a comunicação dos resultados obtidos; e a avaliação do impacto e do retorno social dos projetos de mineração de dados. Esses desafios exigem uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, que envolva profissionais de diferentes áreas do conhecimento e setores da sociedade.
Sob essa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveram um sistema que facilita a coleta e a mineração de textos do Diário Oficial da União (D.O.U.), uma ferramenta que publica os atos oficiais do governo brasileiro. O sistema, intitulado “Extrator de Dados”, utiliza expressões regulares para extrair e identificar os dados dos atos normativos, como leis, decretos, portarias e despachos, e preenche automaticamente os metadados específicos para cada tipo de documento. Além disso, o sistema se integra com o software DSpace, que permite agrupar, organizar e classificar as informações extraídas, facilitando a pesquisa e o acesso aos dados. O sistema é focado nas seções 1 e 2 do D.O.U., que tratam respectivamente de atos de interesse geral e de interesse dos servidores da Administração Pública Federal. O usuário pode enviar os dados extraídos diretamente ao DSpace, com a opção de editar antes do envio, ou mudar alguns dos parâmetros de extração e classificação, para adaptar o sistema à realidade dos documentos.
VANTAGENS
• Acessibilidade: Facilita o acesso aos atos oficiais do governo brasileiro através da coleta e análise automatizada de documentos;
• Precisão: Utiliza expressões regulares para extrair e identificar dados dos documentos normativos, como leis, decretos, portarias e despachos;
• Organização: Integra-se com o software DSpace, garantindo a agregação, organização e classificação das informações extraídas;
• Controle: Oferece a opção de editar os dados extraídos antes de enviá-los ao Dspace;
• Flexibilidade: Permite a configuração de parâmetros de extração e classificação, para adaptar o sistema à realidade dos documentos.
Agenda 2030 da ONU:
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Informações da proteção | ||
Título: Linhagem geneticamente modificada de Saccharomyces cerevisiae para produção de ácidos graxos de cadeia curta e média, seu processo de obtenção e seu uso aplicado à indústria | ||
Nº da proteção: | BR 10 2019 023405 9 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 07/11/2019 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Nádia Skorupa Parachin | | Pesquisa UnB |
Otávio Bravim da Silva | | Lattes | |
Thomas Christopher Rhys Williams | | Lattes | |
Jeroen Moritz Maertens | ||
Maurizio Bettiga | ||
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Biologia Celular (CEL) | | Link do site |
Departamento de Botânica (BOT) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Biotecnologia e bioprocessos |
BIOTECNOLOGIA ALIADA À PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ÁCIDOS GRAXOS
Os ácidos graxos são classes de biomoléculas que servem de matéria-prima na biossíntese lipídica (gorduras). Suas aplicações industriais envolvem a fabricação de detergentes, sabões, lubrificantes, cosméticos e ingredientes farmacêuticos. Estima-se que anualmente o mercado de utilização de ácidos graxos de cadeia média cresça em torno de 6%, entre o período de 2018 a 2025. Dentre os diferentes tipos de ácidos graxos, as moléculas compostas por cadeias lipídicas de tamanho curto e médio têm ainda mais relevância industrial, podendo ser utilizadas na produção de fármacos como nandrolona, flufenazina, bromperidol, daptomicina e haloperidol. Nesse contexto, a produção de ácidos graxos utilizando microrganismos geneticamente modificados tem atraído atenção, pois oferecem uma nova estratégia tecnológica para a produção de ácidos graxos e lipídeos renovável e menos poluente. Para a produção em escala industrial, a utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae é vantajosa uma vez que esse microrganismo é amplamente utilizado na indústria devido à sua robustez e tolerância a condições de fermentação adversas.
LEVEDURA GENETICAMENTE MODIFICADA PARA PRODUÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM LARGA ESCALA
Diante do cenário apresentado, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram uma levedura geneticamente modificada para otimizar a produção em larga escala de ácidos graxos para uso em diversos setores industriais. Este invento utiliza uma nova via metabólica para o aumento da concentração de acetil-CoA citosólico (matéria-prima para a formação de ácidos graxos) por meio da introdução dos genes que codificam uma enzima proveniente da bactéria Pseudomonas aeruginosa na levedura S. cerevisiae, visando a síntese de ácidos graxos de cadeia média e curta. Com isso, por alterar o fluxo de carbono, essa nova via metabólica permite uma biossíntese de ácidos graxos mais eficiente na levedura.
VANTAGENS
• Eficiência: As modificações feitas não prejudicam o crescimento da levedura, nem modifica seu metabolismo endógeno;
• Usabilidade: Ampla aplicabilidade industrial, podendo ter esses ácidos purificados para a produção de compostos de alto valor agregado;
• Segurança: Segura para a indústria e meio ambiente, pois não gera toxinas ou outros subprodutos celulares que sejam danosos.
Agenda 2030 da ONU:
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Informações da proteção | ||
Título: Linhagem geneticamente modificada de Saccharomyces cerevisiae para produção de ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa, seu processo de obtenção e seu uso aplicado a indústria | ||
Nº da proteção: | BR 10 2019 023411 3 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 07/11/2019 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Nádia Skorupa Parachin | | Pesquisa UnB |
Otávio Bravim da Silva | | Lattes | |
Thomas Christopher Rhys Williams | | Lattes | |
Jeroen Moritz Maertens | ||
Maurizio Bettiga | ||
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Biologia Celular (CEL) | | Link do site |
Departamento de Botânica (BOT) | | Link do site | |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Biotecnologia e bioprocessos |
TECNOLOGIA VOLTADA À PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE LIPÍDEOS
As gorduras (lipídeos) são moléculas orgânicas produzidas pela transformação de ácidos graxos, e podem ser utilizadas na fabricação de detergentes, cosméticos, lubrificantes, sabões e ingredientes farmacêuticos. Os ácidos graxos de cadeia longa poli-insaturados tem um amplo mercado, sendo utilizados pela indústria na formulação de medicamentos e nutracêuticos, bem como na indústria de tintas como óleo secante e vernizes. Esses lipídeos podem ser extraídos de plantas ou animais, que embora sejam fontes regeneráveis, podem degradar o meio ambiente através de desmatamento e produção de resíduos. Para solucionar esse problema, a utilização de microrganismos geneticamente modificados apresenta-se como uma alternativa como fontes menos poluentes de produção de ácidos graxos. Visando a produção em larga escala e devido à sua robustez e tolerância a condições de fermentação adversas, a levedura Saccharomyces cerevisiae foi escolhida pela sua ampla utilização industrial.
LEVEDURA TRANSGÊNICA PARA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE LIPÍDEOS
Nesse contexto, pesquisadores da Universidade de Brasília modificaram geneticamente uma levedura da espécie Saccharomyces cerevisiae capaz de produzir eficientemente ácidos graxos compostos por cadeias longas e poli-insaturadas em larga escala para várias aplicações. Tal invenção se baseia no desvio no fluxo de carbono proveniente de carboidratos para o aumento da produção de malonil-CoA citosólico (matéria-prima para a formação de ácidos graxos) por meio da introdução dos genes que codificam uma enzima da bactéria Pseudomonas aeruginosa na levedura S. cerevisiae. Consequentemente, a modificação da via metabólica aumenta a eficiência da síntese de ácidos graxos pela levedura.
VANTAGENS
• Eficiência: Fatores como o crescimento da levedura e seu metabolismo endógeno não são afetados;
• Versatilidade: Fornece matéria-prima para produção de diversos compostos de alto valor agregado;
• Sustentabilidade: Gera menos danos ao meio ambiente;
• Amplitude: Pedido de proteção envolve produto, processo e uso de linhagem de levedura geneticamente modificada.
Agenda 2030 da ONU:
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Informações da proteção | ||
Título: Vetores virais derivados do material genético de pepper ringspot virus e seu uso para produção de proteínas recombinantes em plantas via sistema heterólogo de expressão | ||
Nº da proteção: | BR 10 2021 011096 1 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 09/06/2021 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Tatsuya Nagata | | Lattes |
Eliane Ferreira Noronha | | Lattes | |
Moana Lima Tavares Esashika | | Lattes | |
Ravi Narayan Souza Campos | | Lattes | |
Matheus Hideki Kihara Maeda | | Lattes | |
Lucas Hideo Hataka Koyama | | Lattes | |
Pedro Ricardo Vieira Hamann | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Biologia Celular (CEL) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria Química e Biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Biotecnologia e bioprocessos |
CÉLULAS VEGETAIS COMO FÁBRICAS DE PROTEÍNAS DE INTERESSE COMERCIAL
Os avanços nos estudos de genética e biotecnologia possibilitaram o desenvolvimento de estratégias para produção de moléculas de interesse farmacêutico e industrial artificialmente. Um exemplo clássico é a produção de insulina humana em bactérias geneticamente modificadas, que conseguem produzir esse hormônio em larga escala para a formulação de fármacos contendo esse hormônio destinado ao tratamento da diabetes.
O processo de produção de proteínas recombinantes envolvem o uso de vetores, que podem ser vírus, com o intuito de inocular genes de interesse em células capazes de fabricar em larga escala os produtos desses genes, que podem ser hormônios, antígenos para vacinas, toxinas, enzimas, entre outras moléculas de interesse humano.
Dentro dessa perspectiva, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram um vetor viral a partir do vírus de planta Pepper ringspot virus (PepRSV) como veículo de genes de interesse que, ao infectar células vegetais em laboratório, induzem-nas a produzir proteínas de interesse humano em larga escala.
Com esses vetores, a quantidade de proteínas de interesse produzidas aumenta drasticamente, chegando a atingir 0,5 mg da proteína de interesse para cada 1 g (um grama) de folha infiltrada.
VANTAGENS
• Versatilidade: Permite a inserção de genes em diferentes locais da capa proteica, sendo adequado para a expressão de diversas proteínas de interesse.
• Custo-benefício: Metodologia mais simples e econômica, que necessita de menos etapas de clonagem e, consequentemente, menos insumos; Alto rendimento.
• Simplificação: Não necessita de procedimentos como a coinfiltração de genes de silenciamento gênico para garantir uma expressão proteica alta e estável.
• Segurança: Baixo risco ambiental de transmissão natural do vetor viral, devido a modificação no gene da capa proteica.
Agenda 2030 da ONU:
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Informações da proteção | ||
Título: Linhagem leucocitária transformada e suas aplicações biotecnológicas | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 070523 7 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 04/10/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Luis Isamu Barros Kanzaki | | Pesquisa UnB |
Élida Cleyse Gomes da Mata | | Lattes | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) | | Link do site |
Departamento: | Departamento de Farmácia (FAR) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Biotecnologia e bioprocessos |
MÉTODO SIMPLES DE PRODUÇÃO DE LINHAGEM LEUCOCITÁRIA IMORTALIZADA
A imortalização de células é um processo no qual o processo de envelhecimento e morte celular é inibido, permitindo que as células se proliferem indefinidamente. Uma das linhagens de células imortalizadas que historicamente se tornou muito conhecida no meio científico foram as células HeLa, retiradas de um tumor de colo do útero da cidadã norte-americana Henrietta Lacks. Esse processo de imortalização de células revolucionou a Biologia e a Medicina, por possibilitar o estudo de processos celulares que dependem da observação da dinâmica de replicação celular, como o estudo de novos fármacos, toxicologia, citologia, biologia molecular, oncologia, entre outros. A partir disso, outras linhagens de células imortalizadas foram descobertas, replicadas e compartilhadas entre pesquisadores e laboratórios ao redor do mundo, ampliando o acesso a esses recursos e possibilitando o rápido crescimento da pesquisa científica relacionada à biologia celular. Nesse contexto, surge também o interesse em se descobrir o fenômeno responsável pela imortalização de células e no desenvolvimento de métodos para imortalizar a maior diversidade possível de células.
Visando aperfeiçoar métodos de obtenção de células leucocitárias imortalizadas derivada do sangue periférico humano, pesquisadores da Universidade de Brasília desenvolveram um método inovador, simples e econômico, tendo como base a exposição dessas células ao sobrenadante de células HuT-78.
VANTAGENS
• Eficácia: Processo capaz de imortalizar células leucocitárias em conjunto;
• Economia: Baixo custo, fácil execução e reprodutibilidade;
• Adaptabilidade: Células apresentam fenótipo alterado, com morfologia típica de células imaturas e produção significativa de diversas citocinas e quimiocinas, em vista da cooperação celular existente entre diferentes populações de leucócitos;
• Versatilidade: A linhagem celular pode ser utilizada para a produção de citocinas, quimiocinas, anticorpos monoclonais, produção de vírions e antígenos virais, vacinas, soros hiperimunes e testes de quantificação de resposta imunocelular.
Agenda 2030 da ONU:
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Informações da proteção | ||
Título: Microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas em fase interna, seus processos de obtenção e seus usos na hidrólise de amido em açúcares redutores | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 067853 1 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 05/09/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Claure Nain Lunardi Gomes | | Pesquisa UnB |
Anderson De Jesus Gomes | | Pesquisa UnB | |
Igor Albuquerque De Souza | | Lattes | |
Daniela Castilho Orsi | | Pesquisa UnB | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Catalisadores Químicos e Enzimas |
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA: UMA ALTERNATIVA BIOTECNOLÓGICA PARA A ECONOMIA DE PROCESSOS
A biotecnologia industrial é voltada à aplicação de bioprocessos para a produção de bioprodutos a partir de matérias-primas renováveis. A atual indústria de enzimas é o resultado de um rápido desenvolvimento visto principalmente nas últimas décadas, devido à evolução da biotecnologia moderna. Nesse cenário, o processo de imobilização enzimática representa uma alternativa bastante interessante, visto que produz operações econômicas contínuas, automação, alta relação investimento/capacidade e recuperação de produto com maior pureza. Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas em fase interna, para utilização na hidrólise de amido em açúcares redutores.
MICROESFERAS EM FASES INTERNA
A hidrólise do amido por amilases é um dos processos enzimáticos comerciais mais importantes comércio global de enzimas e cada vez mais se demonstra competitiva frente a hidrólise química, por gerar menos resíduos, possibilidade de reúso do biocatalisador, viabilidade de utilização de um biorreator de fluxo contínuo. Os produtos são utilizados em indústrias de panificação, têxteis, papel, indústria de detergentes e aplicações clínicas e medicinais, entre outras. A principal demanda atual da indústria biotecnológica é o aumento da produtividade enzimática e desenvolvimento de novas técnicas para aumentar sua estabilidade. Estes requisitos são fundamentais para viabilizar o uso de biocatalisadores em larga escala. A imobilização enzimática pode ser uma excelente técnica para aumentar a estabilidade enzimática e possibilitar o seu reuso, gerando economia processual.
As presentes invenções estão inseridas nesse contexto, uma vez que se situam no campo da bioquímica e enzimologia, e referem-se a composições baseadas em um suporte polimérico de alginato-quitosana para formação de microesferas. Essas composições são feita para imobilização de amilases fúngicas oriundas de Aspergillus oryzae, a qual encontra-se em fase interna do suporte. As microesferas são passíveis de reúso e as amilases imobilizadas nesse suporte polimérico possuem diversas aplicações na indústria no que se refere a hidrólise do amido em açúcares redutores. De forma semelhante se tem tecnologias com cinéticas e configurações diferentes, com a mesma aplicação que são as patentes Microsesferas de alginato-quitosana em Fase única BR1020180678558 e Fase Externa BR10 2018 067854 0.
VANTAGENS
• Economia: Microesferas passíveis de reúso, gerando economia de processo;
• Eficiência: Melhoria na atividade enzimática e consequentemente no aumento da concentração de açúcares produzidos.
Agenda 2030 da ONU:
Gostou dessa tecnologia?
Entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).
Informações da proteção | ||
Título: Microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas em fase externa, seus processos de obtenção e seus usos na hidrólise de amido em açúcares redutores | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 067854 0 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 05/09/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Claure Nain Lunardi Gomes | | Pesquisa UnB |
Anderson De Jesus Gomes | | Pesquisa UnB | |
Igor Albuquerque De Souza | | Lattes | |
Daniela Castilho Orsi | | Pesquisa UnB | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Catalisadores Químicos e Enzimas |
NOVO HORIZONTE PARA USO DE ENZIMAS
A biotecnologia industrial é voltada à aplicação de bioprocessos para a produção de bioprodutos a partir de matérias-primas renováveis. A atual indústria de enzimas é o resultado de um rápido desenvolvimento visto principalmente nas últimas décadas, devido à evolução da biotecnologia moderna. Bioprocessos mediados por enzimas são dificultados pela falta de estabilidade operacional em longo prazo e a dificuldade de recuperação e reutilização das mesmas. Essas desvantagens podem ser contornadas recorrendo-se a métodos de imobilização. Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas em fase externa, para utilização na hidrólise de amido em açúcares redutores.
TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS EM FASES DISTINTAS
A hidrólise do amido por amilases é um dos processos enzimáticos comerciais mais importantes comércio global de enzimas e cada vez mais se demonstra competia frente a hidrólise química, por gerar menos resíduos, possibilidade de reúso do biocatalisador, viabilidade de utilização de um biorreator de fluxo contínuo, e sendo mais eficiente quando aplicada na hidrólise em alimentos. Os produtos são utilizados em indústrias de panificação, têxteis, papel, indústria de detergentes e aplicações clínicas e medicinais, entre outras. A principal demanda atual da indústria biotecnológica é o aumento da produtividade enzimática e desenvolvimento de novas técnicas para aumentar sua estabilidade. Estes requisitos são fundamentais para viabilizar o uso de biocatalisadores em larga escala. A imobilização enzimática pode ser uma excelente técnica para aumentar a estabilidade enzimática e possibilitar o seu reuso, gerando economia processual. As presentes invenções estão inseridas nesse contexto, uma vez que se situam no campo da bioquímica e enzimologia, e referem-se a composições baseadas em um suporte polimérico de alginato-quitosana para formação de microesferas. Essas composições são feita para imobilização de amilases fúngicas oriundas de Aspergillus oryzae, a qual encontra-se em fase externa do suporte. As amilases imobilizadas nesse suporte polimérico possuem diversas aplicações na indústria no que se refere a hidrólise do amido em açúcares redutores. De forma semelhante se tem tecnologias com cinéticas diferentes configurações diferentes, com a mesma aplicação que são as patentes Microsesferas de alginato-quitosana em Fase Interna BR 10 2018 067853 1 e Fase Única BR 10 2018 067855 8.
VANTAGENS
• Economia: Microesferas passíveis de reúso, gerando economia de processo;
• Eficiência: Melhoria na atividade enzimática e consequentemente no aumento da concentração de açúcares produzidos.
Agenda 2030 da ONU:
Gostou dessa tecnologia?
Entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).
Informações da proteção | ||
Título: Microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas (em fase interna, fase externa e fase única), seus processos de obtenção e seus usos na hidrólise de amido em açúcares redutores | ||
Nº da proteção: | BR 10 2018 067855 8 | |
Instituições titulares: | Universidade de Brasília (UnB) | | Link do site |
Data do depósito: | 05/09/2018 | |
Tipo de proteção: | patente de invenção | |
Prazo legal de proteção: | 20 anos (invenção) contados da data de depósito (artigo 40 da Lei nº 9.279/1996). | |
Inventores | ||
Pela UnB: | Claure Nain Lunardi Gomes | | Pesquisa UnB |
Anderson De Jesus Gomes | | Pesquisa UnB | |
Igor Albuquerque De Souza | | Lattes | |
Daniela Castilho Orsi | | Pesquisa UnB | |
Unidades da UnB envolvidas do desenvolvimento da tecnologia | ||
Unidade Acadêmica: | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | | Link do site |
CLASSIFICAÇÃO | ||
Classificação - Categoria: | Indústria química e biotecnologia | |
Classificação - Subcategoria: | Catalisadores Químicos e Enzimas |
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA: UMA ALTERNATIVA BIOTECNOLÓGICA PARA A ECONOMIA DE PROCESSOS
Enzimas ou biocatalisadores são descobertas promissoras no campo da tecnologia de bioprocessos. A biocatálise tem sido amplamente aceita em diversos setores devido à sua facilidade de produção, especificidade do substrato e seu potencial renovável. No entanto, para a comercialização em larga escala desses catalisadores bioderivados, seu fator de reutilização torna-se obrigatório, sob pena de deixarem de ser econômicos. A manutenção de sua estabilidade estrutural durante qualquer reação bioquímica é desafiadora. Consequentemente, enzimas imobilizadas com eficiência funcional e maior reprodutibilidade são usadas como alternativas, apesar de seu alto custo. Os biocatalisadores imobilizados podem ser enzimas ou células inteiras. A imobilização enzimática é o confinamento da enzima a uma fase (matriz/suporte) diferente daquela para substratos e produtos. Polímeros inertes e materiais inorgânicos são normalmente usados como matrizes transportadoras. Além de ser acessível, uma matriz ideal deve abranger características como inércia, resistência física, estabilidade, regenerabilidade, capacidade de aumentar a especificidade/atividade da enzima e reduzir a inibição do produto, adsorção não específica e contaminação microbiana. Sob essa perspectiva, pesquisadores(as) da Universidade de Brasília desenvolveram microesferas de alginato-quitosana com amilases fúngicas imobilizadas em fase única, para utilização na hidrólise de amido em açúcares redutores.
TECNOLOGIAS DESENVOLVIDAS EM FASES DISTINTAS
A hidrólise do amido por amilases é um dos processos enzimáticos comerciais mais importantes comércio global de enzimas e cada vez mais se demonstra competia frente a hidrólise química, por gerar menos resíduos, possibilidade de reúso do biocatalisador, viabilidade de utilização de um biorreator de fluxo contínuo, e sendo mais eficiente quando aplicada na hidrólise em alimentos. Os produtos são utilizados em indústrias de panificação, têxteis, papel, indústria de detergentes e aplicações clínicas e medicinais, entre outras. A principal demanda atual da indústria biotecnológica é o aumento da produtividade enzimática e desenvolvimento de novas técnicas para aumentar sua estabilidade. Estes requisitos são fundamentais para viabilizar o uso de biocatalisadores em larga escala. A imobilização enzimática pode ser uma excelente técnica para aumentar a estabilidade enzimática e possibilitar o seu reuso, gerando economia processual. As presentes invenções estão inseridas nesse contexto, uma vez que se situam no campo da bioquímica e enzimologia, e referem-se a composições baseadas em um suporte polimérico de alginato-quitosana para formação de microesferas. Essas composições são feita para imobilização de amilases fúngicas oriundas de Aspergillus oryzae, a qual encontra-se em fase externa do suporte. As amilases imobilizadas nesse suporte polimérico possuem diversas aplicações na indústria no que se refere a hidrólise do amido em açúcares redutores. De forma semelhante se tem tecnologias com cinéticas diferentes configurações diferentes, com a mesma aplicação que são as patentes Microsesferas de alginato-quitosana em Fase Interna BR 10 2018 067853 1 e Fase Única BR 10 2018 067855 8.
VANTAGENS
• Economia: Microesferas passíveis de reúso, gerando economia de processo;
• Eficiência: Melhoria na atividade enzimática e consequentemente no aumento da concentração de açúcares produzidos.
Agenda 2030 da ONU:
Gostou dessa tecnologia?
Entre em contato com a Agência de Comercialização de Tecnologias (ACT) da Coordenação de Inovação eTransferência de Tecnologia (CITT) do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT).